Vendas nos supermercados em setembro crescem mesmo com desaceleraçãoEm todo o país, as vendas cresceram 4,83%. |
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No mês de setembro, as vendas nos supermercados do país aumentaram 4,83% em comparação com o mesmo período de 2009. Na comparação com agosto deste ano, houve queda de 0,55% nas vendas.
Contudo, no acumulado dos nove meses deste ano, foi registrada alta de 4,75%. O Índice Nacional de Vendas foi divulgado nesta quarta-feira (27) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Segundo o superintendente da Abras, Tiaraju Pires, a tendência é a de que as vendas fechem o ano com crescimento de 5% a 5,2%, número revisado já que a previsão anterior era de 8%.
"Revisamos essa projeção porque, pelo andamento do ano, percebemos que os últimos três meses não seriam suficientes para alcançar a projeção anterior", disse. Mesmo com a redução, Pires ressaltou que o crescimento é expressivo e decorrente de vários indicadores que mostram estabilidade da economia.
A cesta de 35 produtos de largo consumo que compõem o AbrasMercado teve alta de preço de 2,15%, em setembro, na comparação com agosto. E, na comparação com setembro de 2009, houve crescimento de 6,73%.
As maiores altas registradas de agosto para setembro, foram carne dianteiro (7,22%), farinha de mandioca (6,98%) e carne traseiro (5,80%). As maiores quedas ficaram por conta da cebola (24,68%), tomate (13,05%) e batata (10,31%).
Para as vendas de Natal, a Abras espera um aumento de 12,54% no faturamento do setor. No ano passado, a expectativa de crescimento nas vendas para o período foi de 7,9%. De acordo com a pesquisa, 52% das empresas contratarão mão de obra temporária para este ano. A estimativa é que 12 mil pessoas sejam contratadas para o final do ano e dessas, 16% devem ser efetivadas.
A maioria dos supermercados aumentou as compras de todos os produtos para o Natal. Lideram a lista a cerveja (15,2% de aumento), o panetone (14,1%), além do refrigerante e do bacalhau (os dois com 13,8%). Os produtos importados também tiverem aumento nas compras com 12,1% nos importados em geral, 11,1% nas frutas especiais e 7,5% a mais nos vinhos.
Fonte: Agência Brasil