Desaceleração da economia prejudica aumento real nos salários no RNNegociações salariais de 2011 só foram pior que em 2008 |
Por: Marcelo Lima
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As campanhas salariais dos trabalhadores potiguares em 2011 não conseguiram reajustes reais (acima da inflação) muito expressivos. Em média (entre 16 unidades de negociação), houve um reajuste real de 0,28%. Foi um dos piores percentuais dos últimos quatro anos. Essa informação é do balanço das negociações de reajustes salariais em 2011 realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Rio Grande do Norte.
Considerando-se os últimos quatro anos, essa média só não é pior que a de 2008 (- 0,41%), ano de crise econômica mundial. Em 2010, a média de reajustes salariais acima da inflação foi 0,97% e em 2009, 0,34%.
O Departamento também contabilizou o número de negociações que tiveram reajustes abaixo da inflação: 37,5%. Outras 25% de negociações realizadas ano passado tiveram reajuste igual ao índice inflacionário. As demais negociações, 37,5% do total, resultaram em ganhos reais para o trabalhador.
Se comparados aos números de 2010, não há o que se comemorar. De todas as negociações de 2010, 68% deram um aumento acima da inflação para o trabalhador norte-rio-grandense. Apenas 12% dos acordos salariais daquele ano ficaram abaixo da inflação.
Para ratificar como o ano não foi fácil para os trabalhadores, o Dieese destacou o percentual de reajustes que foram 3% acima da inflação. Em 2011, apenas 6% de todas as negociações garantiram aumentos reais maiores que 3% nos salários. No ano anterior, 19% dos acordos salariais foram superiores a inflação em 3%.
Comércio supera indústria e serviços
Dos setores da economia que mais tiveram negociações que redundaram em reajustes acima da inflação, o comércio se destaca. Segundo a pesquisa do Dieese, 100% dos acordos entre patrões e trabalhadores do comércio, em 2011, redundaram em reajustes.
O pior desempenho nos reajustes ficou com o setor de serviços. Somente 14,3% das negociações apresentaram aumento real. Na indústria do Estado, 42,9% das negociações resultaram em valores que superam o crescimento da inflação.