BC: resultado fiscal do setor público indica cenário mais favorávelO aumento dos gastos com juros se deve a elevação do estoque do endividamento, segundo Túlio Maciel. |
notícias relacionadas
- Produtores rurais do Nordeste terão mais tempo para quitar débitos
- Contas externas têm saldo negativo de US$ 3,076 bilhões em setembro
- Setor público do país registra déficit primário de R$ 6,9 bilhões em maio
- Pequenos investidores garantem recorde na venda de títulos públicos por internet
- Queda da receita leva governo a sacar R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano
- 13ª edição do Liquida Natal começa hoje
- Dívida pública federal cai 1,35% em julho, diz Tesouro
- Caern negocia dívidas de clientes com descontos e parcelamento em até 36 vezes
- Consumidores tem até dia 27 para depositar cupons da Liquida Natal
- Reta final da Liquida Natal 2013
- CDL Natal informa o funcionamento do comércio natalense no feriado de 7 de setembro
- Primeiro Workshop Liquida Natal 2013 é um sucesso
- FIERN participa do Liquida Natal
- Receita líquida da TOTVS cresce 15,8% no segundo trimestre
- Especialistas ensinam a evitar o acúmulo de dívidas
- Poupança tem maior captação líquida do ano
- Mais de 70% dos brasileiros ficam sem dinheiro antes do fim do mês
- Liquida Natal 2012 deve movimentar R$ 200 milhões em vendas
- Inadimplência do consumidor cresce 19,1% no primeiro semestre
- Analistas do mercado financeiro elevam estimativa de inflação em 2012 para 5,27%
- Contribuintes terão acesso à certidão negativa conjunto do governo do Estado
- Dívida do setor público cai ao menor nível em setembro, mas deve voltar a subir em outubro
- Crise internacional não reduziu demanda por títulos da dívida brasileira
- Emissão de títulos e alta do dólar fazem dívida pública superar R$ 1,8 trilhão
- Custo de vida da classe média em São Paulo sobe 0,26% em setembro
- Exportações chegam a US$ 202 bi e já superam montante registrado em 2010
- Cerca de dois terços dos contribuintes que aderiram ao Refis da Crise foram excluídos
- Fipe prevê aumento da inflação este mês na cidade de São Paulo
- Cenário é favorável para cumprimento da meta de superávit primário este ano
- Déficit das contas externas em agosto é o maior para o período
- Liquida Natal 10 anos sorteia prêmios neste sábado
- Crise internacional piora e bancos preveem crescimento menor da economia
- Liquida Natal 2011 alcança expectativas
- Meta de superávit primário aumentará cerca de R$ 9 bilhões em 2012
- Liquida Natal será aberto nesta quinta com preços especiais em 3 mil lojas
- Presidente da Bolsa de Nova York avalia como positiva reação do Brasil contra a crise
- Produtos e serviços procurados para o Dia dos Pais têm inflação de 5,79%
- CDL enfatiza importância da capacitação para a Liquida Natal
- BC anuncia recorde em captação nas Cadernetas de Poupança
- Empresários esperam para amanhã anúncio da política industrial do governo
- Déficit da previdência cai R$ 521 milhões entre maio e junho deste ano
- Natal Shopping alega motivos estratégicos para ficar fora do Liquida Natal
- Liquida Natal 2011 espera movimentar cerca de R$ 160 milhões em negócios
- Brasil economizou R$ 7,506 bilhões em maio para pagar juros da dívida
- Reconhecimento de juros faz Dívida Pública Federal subir R$ 12 bilhões em maio
- SMS será usado para regularização de pendências financeiras
- Dívida do setor público em abril corresponde a 39,8% do que o país produz
- Liquida Mossoró termina com todas as expectativas superadas
- Dívida do setor público deve chegar a 40,6% do PIB neste mês
- Liquida Mossoró começa nesta quinta-feira (28)
O resultado fiscal do setor público indica um cenário mais favorável este ano, destacou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel. De janeiro a julho deste ano, a economia feita para o pagamento de juros da dívida pública, chegou a R$ 91,979 bilhões, o maior resultado da série histórica do BC, iniciada em 2001. Esse superávit corresponde a 78% da meta para o ano, que é R$ 117,9 bilhões.
De acordo com Maciel, o crescimento da economia tem sido o principal fator determinante para esse cenário, uma vez que a maior atividade econômica gera mais emprego e renda e mais arrecadação de receitas para o governo. “As receitas têm crescido e observamos uma moderação no aumento das despesas”, disse. Segundo ele, a expectativa é que esse cenário continue favorável.
Em 12 meses encerrados em julho, o superávit primário ficou em R$ 150,087 bilhões, o que representa 3,83% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB).
Apesar do aumento do superávit primário, o esforço não foi suficiente para pagar os juros da dívida, que ficaram em R$ 138,544 bilhões, nos sete meses do ano, contra R$ 109,152 bilhões registrados em igual período de 2010. Em 12 meses encerrados em julho, os gastos com juros ficaram em R$ 224,761 bilhões, o que representa 5,73% do PIB. Esse é o maior percentual desde agosto de 2008 (6,11%).
Segundo Maciel, o aumento dos gastos com juros se deve à elevação do estoque do endividamento, ao aumento da taxa básica de juros, a Selic, e ao crescimento da inflação, dois indicadores que corrigem a dívida pública.
Em julho, a dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,545 trilhão, resultado que corresponde a 39,4% do PIB. Em relação ao mês anterior, houve uma redução de 0,3 ponto percentual. No ano, a redução na dívida líquida em relação ao PIB chega a 0,8 ponto percentual. Segundo o BC, contribuíram para essa redução a economia feita para o pagamento de juros da dívida, e o crescimento do PIB. Para agosto, a previsão do BC é 38,9% do PIB.
A dívida bruta do Tesouro Nacional, da Previdência e de governos estaduais e municipais chegou a R$ 2,204 trilhões (56,2% do PIB) em julho, com aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. A projeção do BC para este mês é que haja manutenção do resultado de julho em relação ao PIB.
Fonte: Agência Brasil