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26/07/2011 13h58 - Atualizado em 26/07/2011 14h15

Seara analisa propostas para financiamento da agricultura familiar

No total, 74 famílias devem ser beneficiadas. Propostas têm como objetivo consolidar a agricultura familiar e auxiliar reforma agrária.

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Associações rurais e agricultores familiares se reuniram nesta terça-feira (26), no auditório do IDEMA, para acompanhar a análise das 16 propostas de financiamento da Linha CAF - Consolidação da Agricultura Familiar e CRP - Combate à Pobreza Rural. Os projetos foram apreciados pela Câmara Técnica da Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e Reforma Agrária (Seara). No total, 74 famílias devem ser beneficiadas.

As propostas têm como objetivo consolidar a agricultura familiar e auxiliar no processo de reforma agrária. As associações e os pequenos agricultores encaminham os projetos para o Governo do Estado, que é responsável por realizar vistorias sociais e técnicas, em que são analisados fatores como aptidão para o desenvolvimento de atividades agrícolas, área de interesse do agricultor, produtividade e perfil social.

Após a aprovação dos projetos, a Seara encaminha a documentação para que os agentes financeiros possam realizar o financiamento. "O grande benefício é que esses agricultores têm o direito de escolher sua própria terra, uma terra de qualidade, onde podem desenvolver suas atividades produtivas", ressalta o titular da Seara, Gilberto Jales.

Este ano, o Governo do Estado já aprovou 36 propostas nas três Câmaras Técnicas da Secretaria de Assuntos Fundiários e Reforma Agrária. Outros 33 projetos já receberam financiamento do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil, totalizando mais de R$ 4,5 milhões na aquisição de terras e mais de R$ 3,5 milhões destinados aos investimentos em infraestrutura.

Os valores para o financiamento de terras são pagos após um período de três anos de carência. Esse prazo é concedido para que os produtores possam se estruturar financeiramente e enfrentar adversidades, como períodos de seca. O pagamento é realizado a uma taxa de juros de 2% ao ano, com bônus de 40% para aqueles que quitam o débito até o dia do vencimento. Os investimentos em infraesturura são concedidos a fundo perdido.

Fonte: Assecom/RN


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