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13/11/2015 09h31

Programa de redução de investimentos da Petrobras não será alterado, diz diretor

De acordo com o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia a importância do programa com as metas e os objetivos já foi largamente esclarecida para o mercado.

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A Petrobras está contando com os resultados do Programa de Desinvestimento incluído no Plano de Negócios e Gestão (PNG) 2015-2019 para amenizar a necessidade de captação externa de recursos. De acordo com o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Ivan de Souza Monteiro, a importância do programa com as metas e os objetivos já foi largamente esclarecida para o mercado.

“A gente tem procurado, com toda a transparência, prestar as informações necessárias, não só para os funcionários da companhia, para todo corpo funcional, como também para as entidades sindicais. Essa é uma decisão da companhia”, disse.

Ivan de Souza Monteiro informou que até maio deste ano a empresa captou todos os recursos necessários para 2015. “A nossa meta é até o final de 2015 captar todos os recursos necessários para o ano de 2016. A gente está perseguindo essa meta de maneira obstinada, mas de um modo geral houve uma grande diversificação nos US$ 11 bilhões que a gente captou”, afirmou.

Segundo ele, a empresa trabalha com várias alternativas de captação procurando antecipar todos os vencimentos de 2016. “Perspectiva muito positiva”, disse.

Greve dos petroleiros

O sistema de contingência adotado pela Petrobras para reduzir o impacto da queda de produção da companhia em função da greve dos petroleiros mantém, atualmente, perda em torno de 5% da produção, segundo a diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes. “A nossa melhor projeção para o ano é que mesmo com as perdas que venham a ser apuradas, e estão sendo apuradas agora no mês de novembro, nós venhamos a cumprir a meta no ano”, disse.

No setor de gás, o diretor de Gás e Energia, Hugo Repsold Júnior, afirmou que não trabalha com a perspectiva de impacto forte na produção no quarto trimestre do ano. Ele explicou que a empresa tem flexibilidade operacional e aumentou a regaseificação. Por isso, o mercado pôde ser atendido com a manutenção das operações das unidades que processam o gás, “garantindo a operação e a continuidade operacional das plataformas que enviam o gás para as unidades de gás e energia. Então, a gente não tem nenhum impacto para projetar”.

Na área de abastecimento, o diretor Jorge Celestino, disse que as cargas das refinarias estão dentro do planejado para o mês, processando em torno de 900 mil barris. Segundo ele, nem o fluxo de exportação e importação da empresa e nem de petróleo foram alterados.

A variação de produção, de acordo com Celestino, foi absorvida no estoque e com a otimização do esforço logístico. “Então estamos mantendo todas as cargas de exportação para novembro, estamos mantendo o programa de exportação para dezembro e não alteramos o nosso programa de importação nem de petróleo e nem de derivados. Estamos conseguindo atender ao mercado com as equipes que estão trabalhando”.

 

Fonte: Agência Brasil


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