Levy: aprovação do relatório da receita orçamentária é bom sinal para 2016Levy continua defendendo que o importante é avançar no projeto fiscal do governo para trazer a tranquilidade de que pessoas precisam para a retomada do crescimento econômico |
notícias relacionadas
- Levy diz que demora na votação do Orçamento torna superávit mais difícil
- Petrobras vende participação na Gaspetro por R$ 1,93 bilhão
- Governo envia ao Congresso previsão de queda de 1,9% do PIB em 2016
- Programa de redução de investimentos da Petrobras não será alterado, diz diretor
- Dilma diz que cortar Bolsa Família é atentar contra 50 milhões de brasileiros
- Bolsa Família: ministra está disposta a conversar com deputados sobre orçamento
- Levy pede que Congresso se comprometa com ajuste fiscal
- Petrobras anuncia redução de US$ 11 bilhões em investimentos
- Barbosa vê recuperação da economia ao longo do próximo ano
- Renan defende corte maior para governo ter mais legitimidade ao propor nova CPMF
- Levy nega que governo pretenda revisar meta de superávit primário
- Levy diz que ajuste tem de ser feito sem retirar direito trabalhista
- Corte de gastos no orçamento 2015 vai preservar programas prioritários, garante governo
- Levy diz que ajuste fiscal rápido trará crescimento de volta e pede confiança dos empresários
- Vereadores aprovam diretrizes orçamentárias para 2014
- Febraban lança guia sobre como aproveitar as férias sem comprometer o orçamento
- Idiarn passará a usar Siapec
- Saúde, Defesa e Cidades foram ministérios mais afetados pelos cortes no Orçamento
- Corte de R$ 55 bilhões vai garantir meta de superávit primário, segundo ministro
- Saiba como negociar as dívidas sem comprometer o orçamento
- Dia do aposentado: como administrar o orçamento e aproveitar a melhor idade
- Auditoria do Ministério da Agricultura recomenda melhorias estruturais no Idiarn
- Preço de alimentos deve subir e apertar orçamento do consumidor
- Senado aprova DRU em segundo turno
- Servidores públicos federais não terão aumento em 2012
- Ajuda a estados exportadores já estava prevista no Orçamento
- Superávit não será feito com cortes adicionais de gastos, diz Mantega
- Aprovada no Congresso, LDO mantém salário mínimo de R$ 616 para 2012
- Prorrogação de restos a pagar faz governo suspender liberação de novas emendas
- Planos de cargos geram despesa adicional R$ 162,6 milhões, diz governo
- Orçamento terá corte de R$ 50 bi em 2011; Concursos serão vetados
- Mantega diz que salário mínimo superior a R$ 540 será vetado
- Orçamento de 2011 aprovado por Comissão prevê salário mínimo de R$ 540
- Relatório final do Orçamento prevê R$ 171 bilhões para investimentos
- Orçamento Geral da União prevê R$ 927,5 milhões para o RN
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou hoje (2) que foi uma boa sinalização do Congresso Nacional a aprovação do relatório da receita orçamentária para o ano que vem, com a inclusão de recursos provenientes da arrecadação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O texto foi aprovado ontem (1º) pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional.
“É uma sinalização importante para 2016, junto com a visão bem clara da qualidade do gasto público e as prioridades de médio prazo, inclusive com a discussão sobre o tema da [reforma] Previdência, que a presidenta [Dilma Rousseff] está sinalizando. Dão um sinal do que pode ser 2016 para a gente superar a fase atual e realmente começar a ter uma recuperação econômica”, disse o ministro.
Levy continua defendendo que o importante é avançar no projeto fiscal do governo para trazer a tranquilidade de que pessoas precisam para a retomada do crescimento econômico.
Sobre o desempenho da economia no terceiro trimestre, que apresentou queda de 1,7%, Levy destacou que a inflação tem afetado a capacidade de consumo e que todos os esforços têm que ser para reduzir a pressão sobre os preços. Ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que houve uma retração real de 1,7% no terceiro trimestre. Com o resultado, o Ministério da Fazenda admitiu que as incertezas continuam impactando no crescimento e que o índice veio abaixo do esperado pela Secretaria de Política Econômica da pasta, que estimava queda de 1,1%.
Joaquim Levy encontrou-se nesta quarta-feira com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. À saída, Levy disse que ainda não há uma resposta definitiva sobre a entrada de recursos do leilão de hidrelétricas, realizada na semana passada. Para ele, o governo ainda está verificando se os recursos entrarão no caixa da União neste ano ou em 2016.
“Depende de uma série de etapas. Estou acompanhando mas não tenho uma informação definitiva. Estamos olhando 2016, que acho que tem perspectivas boas de leilões. Brevemente teremos leilões de energias alternativas, como eólicas. Também teremos, agora em dezembro, o leilão de micro e minigeração distribuída, inclusive da solar. A maior parte não tem custo fiscal e sinaliza para a expansão da energia, e dentro da agenda de crescimento é bastante relevante”, afirmou o ministro da Fazenda, ao fim do encontro.
Fonte: Agência Brasil
