SELECT depoimentos.*,usuarios.nome as 'autor', usuarios.email as 'email', usuarios.funcao as 'autorfuncao' FROM depoimentos INNER JOIN usuarios ON (depoimentos.idusuario = usuarios.idusuario) WHERE (depoimentos.ativo > 0) AND (depoimentos.idusuario = 30) ORDER BY depoimentos.datacadastro DESC LIMIT 145,5 Portal Mercado Aberto
Prefeitura do Natal - 02/12/24

Tudo sobre economia, finanças, negócios e investimentos

Por que as crises mundo afora balançam tanto nosso mercado?

08/07/2011 17h15

    Temos acompanhado nos noticiários a crise na Europa, mais precisamente em países como Grécia, Portugal e há rumores de uma possível piora na Irlanda. Há também declarações do presidente dos Estados Unidos Barack Obama, de que o país não está com plena capacidade de honrar com seus compromissos financeiros.

    Mas afinal, por que essas informações impactam tanto no nosso e em outros mercados mundo afora?

 

    A resposta é simples: Os países estão com economias interligadas.

 

    Na Europa, a Grécia obteve estabilidade e aderiu à zona do euro uma década atrás realizando entrelaçamentos econômico-financeiros com outros países, em sua maioria com a Alemanha. Isso gera uma série de incertezas financeiras, caso o país tenha o risco de pagamento de sua dívida (default) aumentado. Atualmente o país tem mais de 150% do seu PIB em dívidas, somando 360 Bilhões de euros. Um calote deste país, atingiria diretamente seus credores, e criaria um efeito cascata no mercado financeiro como um todo. Por isso a necessidade de se pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI), a fim de se angariar recursos necessários ao pagamento de seus credores, que passam a ofertarem menos crédito, e freiam seus próprios crescimentos econômicos.

 

    Em resumo,  se um país fica à beira de um colapso financeiro, todos os outros ligados a ele, conseqüentemente também o estarão. E no Brasil, mesmo com uma economia crescendo mais sustentadamente, o impacto é sentido.

 

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O que pensar sobre a Inflação e a taxa Selic

20/06/2011 12h32

            Sem dúvida nenhuma o maior “Bicho-Papão” enfrentado pelo governo e a política monetária é a Inflação. Para entender melhor o que significa essa palavrinha muito ouvida nas rodas de discussão, o seu conceito é o de que é o processo de aumento contínuo dos preços de uma determinada cesta de produtos. Existem vários índices que a medem, como por exemplo IPCA, IGP-M, IGP-DI, IPC-S, entre outros. Cada um desses índices é medido por uma instituição, e cada um está relacionado a uma cesta de produtos diferente e/ou um período diferente.

            Uma das ferramentas que o governo através do Comitê de Política Monetária (COPOM) mais utiliza para conter o aumento da inflação é o aumento da Taxa básica de juros, a famosa SELIC. Essa taxa é a referência que os bancos e instituições de crédito utilizam para cobrar por seus serviços. Por isso, quando há um aumento na taxa SELIC, o mercado consumidor tende a comprar menos, porque o seu poder de compra está menor, mais caro. Quem compraria no cartão-de-crédito ou financiamento pensa mais vezes, porque são modalidades que ficam mais caras com esse aumento.

            Portanto, à medida em que a Inflação sobe, o COMPOM toma medidas enérgicas para que ela fique baixa, uma delas é o aumento da taxa SELIC. Atualmente a projeção do índice de inflação para o ano de 2011 está em 4,3% podendo variar até 6,3%. Porém, até o mês de maio já se tem o percentual de 6,5%, ou seja, já superou. A taxa SELIC segue atualmente com o valor de 12,25% ao ano, também com expectativa de alta até o final do ano.

 

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Mas afinal o que são Ações?

09/06/2011 17h53

            Essa é uma pergunta que muita gente faz ao mencionar-se essa palavra: Ações.

            Em várias palestras ministradas pela Um Investimentos, o que se percebe é que o som dessa palavra é mais desconhecido pela maioria das pessoas do que se imagina. Muitas pessoas não podem nem sequer ouvir o som dessa palavra e mesmo assim já faz um pré-julgamento de seu significado. Na maioria das vezes um significado errado, e com cunho mais negativo.

            O trabalho educacional desenvolvido pela corretora presente em Natal é voltado justamente para pessoas que não conhecem o real significado de certos termos utilizados no mercado financeiro. São cursos e palestras com conteúdo especificamente ligado ao cotidiano das pessoas e aos produtos disponíveis a cada indivíduo no mercado como um todo. A palavra “AÇÕES” é apenas um dos mitos trabalhados pelos instrutores a fim de que se crie maior visibilidade de um mundo que parece estar esquecido pelo brasileiro, porém está tão presente em suas vidas.

            Empresas diversas que comercializam produtos utilizados no cotidiano das pessoas estão diretamente ligadas à Bolsa de Valores e muitas vezes as pessoas dão dinheiro pra elas, e financiam o Sistema Financeiro Nacional (SFN) sem nem perceber. É um verdadeiro abismo cultural financeiro que existe na cultura do brasileiro. Muitos perguntam o que é taxa SELIC, o que é inflação, o que são ações, por que o dólar sobe e desce, por que a bolsa sobe desce. O país sofre com um verdadeiro analfabetismo financeiro. Não se sabe como melhorar finanças domésticas, não se conhece produtos financeiros capazes de ampliar patrimônio financeiro e assegurar uma vida tranqüila no futuro. O básico do “financês” não se conhece no Brasil.

            Em se tratando de ações, o nome se refere a uma parte do capital de uma empresa. Em outras palavras, são partes minúsculas de empresas. Uma empresa para obter recursos financeiros e atingir objetivos estratégicos, precisa de dinheiro, e para isso ela vai direto na Bolsa de Valores, passando por um processo de avaliação e lança ações no mercado. Títulos que podem ser renegociados por quaisquer investidores e que dão direito a parte dos lucros das empresas. Se uma pessoa compra ações de uma empresa, ela se torna sócia dela também, e tem por direito receber parte dos lucros da mesma anualmente.

            As ações são títulos mobiliários, móveis, que podem passar de mão para mão em questões de segundos, devido à facilidade eletrônica criada e utilizada pela BM&FBOVESPA, a bolsa de valores brasileira.

            As duas maneiras básicas de se ganhar dinheiro com ações são:

- Primeira: parte dos lucros da empresa são pagos aos proprietários das ações;

- Segunda: a própria valorização das mesmas no mercado financeiro (comprar ações a preços mais baratos e vendê-las mais caro).

            As ações de uma empresa quando já lançadas no mercado através da bolsa de valores, podem ser renegociadas, como se fossem uma mercadoria em um mercado qualquer, são valorizadas ou desvalorizadas a cada momento, e por isso são chamadas de renda variável, porque têm seus preços variando a cada momento. Se uma ação da Petrobrás foi comprada a R$ 24,00 ontem, hoje ela pode custar R$ 23,50 ou R$ 25,00. Esse percentual de valorização pode ser menor ou maior, dependendo de fatores externos ao mercado e/ou ligados à própria Petrobrás. O que diz o preço que uma ação vale no mercado é a procura por ele. Se muitas pessoas procuram por certa ação, o preço dela tende a subir, se poucas procuram, o preço tende a cair.

 

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Aposentadoria pode ser mais cedo do que se imagina

01/06/2011 17h10

            Em várias discussões a respeito do assunto aposentadoria, o que se percebe é a preocupação das pessoas em se ter um patrimônio estabelecido quando se atinge a idade da tão esperada data. Atualmente no Brasil, a idade mínima para as pessoas trabalhadoras urbanas se aposentarem é de 65 anos para os homens e 60 anos para as mulheres. No caso de funcionários públicos o tempo muda para 35 anos de contribuição pelos homens e 30 anos para as mulheres, sendo que a aposentadoria proporcional o contribuinte deve preencher os dois requisitos: idade mínima e tempo mínimo.

            Com essa idade a maioria das pessoas está em uma fase de proteção do seu patrimônio financeiro, e prefere não correr riscos de perdê-lo. É uma fase da vida em que as pessoas desejam obter uma renda que seja condizente com o seu nível de vida e que atenda às suas necessidades reais. Também é importante se lembrar que a essa altura da vida o custo com a saúde, incluindo-se planos de saúde, seguros e remédios, fica muito maior, muitas vezes em torno de 50%. Por isso uma renda que faça com que todos os custos sejam facilmente sanados e ainda sobre para lazer e entretenimento é crucial para uma vida tranqüila.

            Mas o que se deve fazer para se manter um padrão de sobrevivência na fase idosa da vida? A resposta é simples: planejar-se com antecedência.

            É claro que para os que já estão nesta fase da vida não é tarde demais, ainda há possibilidades de se reverter a situação, pode-se encontrar maneiras alternativas de se obter renda, que pode ser atividades complementares, novos empregos, mesmo depois da aposentadoria, mas isso requer disposição e garra.

            No caso das pessoas jovens, que ainda não chegaram na idade de se aposentar, o mercado disponibiliza várias maneiras de se programar para a tão esperada data, aquela na qual não se trabalha mais. Alternativas como previdência complementar (PGBL e VGBL), investimentos financeiros, outros tipos de investimentos, etc.

            A grande recomendação dos especialistas é a de que sempre se comece cedo, enquanto jovem, quanto mais jovem melhor. Crianças que têm suas poupanças desde cedo são as que têm melhores condições de vida no futuro, depois que atingem a vida adulta e a idade de se aposentar.

            O 1º passo é estabelecer um objetivo, como por exemplo: ganhar mensalmente R$ 10.000,00 pro resto da vida. O 2º passo seria verificar o que é necessário para se obter essa renda vitalícia. “ A melhor coisa inventada pelo homem foram os juros compostos” – Albert Einstein – Essa frase foi dita pelo grande cientista quando se referia ao poder de crescimento financeiro que os juros compostos (mais utilizados no Brasil) promovem.

            A recomendação é que sempre se tenha em mente a prática da poupança. Poupar deve ser prioridade nas vidas das pessoas que pensam no futuro, que pretendem ter uma vida tranqüila após a aposentadoria. Isso pode inclusive permitir que esta chegue mais cedo. Por exemplo: se uma pessoa deseja ter uma renda de R$ 5.000,00/mês isso pode ser facilmente conseguido em aplicações de baixíssimo retorno, como é o caso da caderneta de poupança, porém depende de uma prévia poupança de R$ 1.000.000,00. A caderneta de poupança remunera o capital investido à uma taxa em torno de 0,5% ao mês, que em relação a R$ 1 milhão é R$ 5.000,00. Esses R$ 1 milhão podem ser muito no curto prazo, porém ao longo de 20, 30, 40 anos de poupança esse valor é completamente factível caso se tenha uma regularidade da poupança, ou seja, caso uma pessoa poupe com disciplina regularmente até que se atinja o objetivo estabelecido: R$ 1 milhão. A partir daí, é só curtir os R$ 5 mil mensais da maneira que bem entender. É o poder dos juros compostos.

            Uma ótima alternativa para aprimorar os seus ganhos, que devem estar contidos em sua “cesta de investimentos”, são os produtos de renda variável, que, aliados a produtos de renda fixa como títulos do governo e CDB´s, proverão um retorno mais rápido no total, adiantando o período de aposentadoria de uma pessoa. No mercado de renda variável existem produtos como: ações, opções, commodities agrícolas e financeiras, fundos de investimentos, etc. O ideal é que se obtenha esses produtos de maneira planejada e com o auxílio de um profissional, pelo menos no começo.

            Uma boa carteira de investimentos pode antecipar e muito o tempo de aposentadoria se bem planejada e tratada com seriedade e disciplina. Há casos de pessoas famosas que obtiveram sucesso muito antes de chegar aos 65 anos de idade, às vezes até em períodos inferiores a 10 anos. Ou seja, montou-se uma carteira de investimentos que lhe desse retorno suficiente para pagar todas as despesas e custos mensais e ainda sobrasse para o lazer e entretenimento, isso se chama Independência Financeira, e pode ser conseguida por qualquer pessoa.

            A aposentadoria pode ser planejada de forma tranqüila e para que aconteça antes do tempo, depende de como se trata esse assunto e como se executa seus planos.

 

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Investir em imóveis é possível via Bolsa de Valores

26/05/2011 15h39

 Muito se fala de se investir no setor imobiliário no Rio Grande do Norte, a especulação imobiliária atinge também o estado e promove milhares de negócios todos os meses. Em outros locais do país é clara a movimentação do setor, que tem hoje o investimento do governo federal nos patamares de 4% do PIB nacional. Esse valor tem uma projeção de crescimento até o ano de 2015 para algo em torno de 10%. Sinal de aumento de imóveis residenciais? Não apenas isso. Além de imóveis residenciais o país percebe um crescimento global no setor, tanto para construtoras quanto para investidores, sejam eles simples cidadãos comprando casa própria ou investidores do setor. São produtoras de insumos para construção, imóveis residenciais, imóveis comerciais, terrenos, infra-estrutura de cidades, entre outros.

No panorama econômico atual, o setor sofre bastante influência da alta e controle dos índices de inflação. São exemplos de índices de inflação utilizados no setor o Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM) e o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC), o primeiro costumeiramente é utilizado como parâmetro para ajustes de aluguéis de imóveis e o segundo serve como indicador de aumento de custos das construtoras em geral, são aumentos de preços de materiais como tijolos, cimento, entre outros.

No lado dos investidores está a seguinte indagação: É melhor comprar ou alugar um imóvel? A resposta é simples: deve-se analisar fatores que incidam diretamente sobre os imóveis. No caso de um aluguel é importante que se conheça além dos valores do aluguel em si, o que está envolvido na contratação do mesmo (condomínio, IPTU, IGPM e etc.). No caso de uma compra, caso ela seja financiada, é importante saber se o imóvel já estiver construído e pronto para morar, o valor e a forma como está sendo financiado o imóvel, se a taxa de juros está sendo condizente com a realidade praticada no mercado, sem esquecer dos famosos “balões” que são prestações intercaladas no financiamento, geralmente de maior valor financeiro. Existem investidores que costumam comprar imóveis para obter uma renda a partir deles, alugando o imóvel logo em seguida à compra. Na maioria dos casos eles o fazem para que o próprio imóvel “se pague”. Estes também devem considerar os juros praticados no financiamento e o período que ele será alugado, para que não haja períodos de falta de recursos para o pagamento das prestações.

Uma ótima alternativa para quem pretende investir em imóveis, mas tem pouco recurso é a aquisição de cotas de Fundos Imobiliários, que são negociados na Bolsa de Valores. Um Fundo Imobiliário investe em imóveis da mesma maneira com que uma pessoa-física investe, porém em maior porte. Geralmente são empreendimentos comerciais como shoppings centers e etc. Para se adquirir cotas de um Fundo Imobiliário é necessário procurar uma corretora de valores, em que profissionais especializados podem oferecer suporte a questionamentos.

 Segundo o diretor do escritório potiguar da Um Investimentos, o Sr. Erik Dias, que também investe no setor imobiliário, “ É a melhor maneira de se investir em imóveis e receber aluguéis do mesmo, pois não se tem preocupação com atraso no pagamento de aluguel e tem liquidação mais rápida do que um imóvel, ou seja, é mais fácil de se vender.”

O crescimento no número de Fundos Imobiliários, os famosos FII tem chamado atenção do mercado como um todo, inclusive da própria BM&FBOVESPA, que pretende lançar em breve um índice relativo exclusivamente à modalidade de investimento. Atualmente, dos 113 FII registrados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apenas 51 estão listados na bolsa, representando no total (113) o valor aproximado de R$ 10 Bilhões. Valor esse que por sinal aumenta aceleradamente no ano de 2011. No ano de 2010 os FII movimentaram R$ 379 Milhões. Este ano, só até o mês de abril já movimentam-se R$ 230 milhões, com projeções para o fim do ano de R$ 700 milhões. 

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