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26/04/2011 18h20 - Atualizado em 26/04/2011 18h26

Obras do Centro Cultural Rampa só devem começar em 2012

Projeto executivo para revitalização do espaço histórico da Rampa foi apresentado nesta terça-feira.

Por: Felipe Gibson

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A revitalização do espaço histórico da Rampa, às margens do Rio Potengi, terá suas obras iniciadas no primeiro semestre de 2012. Essa foi a previsão dada pelo secretário estadual de Turismo, Ramzi Elali, durante a apresentação do projeto executivo do Centro Cultural Rampa na tarde desta terça-feira (26) na Fundação José Augusto. A restauração do local está orçada em R$ 7 milhões e será financiada pelo Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur).

Na apresentação, a arquiteta Evelyn Schor, da empresa Cunha Lafermann, vencedora da licitação, apresentou o projeto executivo, que custou R$ 380 mil ao governo. A ideia é criar um espaço que preserve a arquitetura histórica do local e que ao mesmo tempo seja capaz de gerar renda. "Buscamos respeitar os valores estéticos e culturais, de forma a manter o valor histórico da Rampa", afirmou.

A estrutura apresentada prevê a construção do Memorial do Aviador e de um auditório com capacidade para mais de 120 lugares. "O objetivo é recuperar um espaço atualmente abandonado e degradado, mas que tem grande valor histórico para a população e torna-lo um centro cultural de lazer com um potencial cultural e turístico", disse o secretário de Turismo, Ramzi Elali.

O titular da Setur explica que a licitação para as obras deve sair no segundo semestre deste ano com o projeto sendo colocado em prática somente em 2012.

A arquiteta Evelyn Schor elencou uma série de possibilidades para gerar receita no espaço, entre os quais estão a venda de ingressos para o museu e eventos culturais, a comercialização de produtos no local, aluguéis de auditórios, realização de seminários, palestras e oficinas, além da realização de convênios e recebimento de auxílios de instituições.

O projeto prevê a criação de atrativos como a viabilização do Núcleo de Referência da História da Aviação Potiguar, promoção de ações educativas e culturais, realização de programas de qualificação em museologia através de cursos, oficinas e congressos, e a estruturação de um circuito turístico e de lazer no ambiente.

No plano museológico, Schor destacou que o Centro Cultural Rampa trabalhará com a formação de um acervo que contemplará os fatos ocorridos em Natal durante a 2ª Guerra Mundial, os aspectos da vida dos potiguares entre 1920 e 1945, sem contar com o resgate da memória da aviação potiguar.

História

A Rampa é uma antiga estação de passageiros utilizada como base para receber hidroaviões. Em 1930, quando foi construído o prédio atual, operavam no local as companhias aéreas Pan American, Pan Air do Brasil e Lufthansa. No final da década de 1930 foi construído o declive que deu nome ao local, a rampa, para facilitar o acesso dos hidroaviões.

Durante a 2ª Guerra Mundial o local, Natal foi escolhida para sediar uma base na América do Sul devido à sua posição estratégica na esquina do continente. Neste período a Rampa passou a funcionar como base aérea militar, sendo utilizada até 1944.
Após a guerra, parte da base naval ficou para o Exército Brasileiro e as instalações específicas para aviões ficaram para a FAB. Como a FAB também não tinha serventia para tal, foi instalado lá o Cassino dos Oficiais.

Sem serventia a partir de meados dos anos 90, o local ficou fechado sob a responsabilidade da União, até o dia 13 de julho de 2009, quando o estado do Rio Grande do Norte tomou posse do espaço, que desde então planeja a recuperação do espaço.

Com informações da Fundação Rampa e Wikipédia


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