Especialistas recomendam planejamento para gastar o 13º salárioA renda extra paga a partir de hoje pode ser a salvação para pagar as dívidas. |
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Como gastar o 13º salário? A pergunta passa pela cabeça de milhões de trabalhadores com a chegada do fim do ano e a melhor resposta varia de acordo com a situação financeira e o planejamento de cada um. A renda extra paga a partir do próximo dia 20 e em dezembro pode representar a salvação para as dívidas, a chance de realizar um investimento, a oportunidade de fazer uma compra, e até mesmo uma reserva para evitar futuros apertos.
Independente da situação de dúvida, antes de qualquer decisão é preciso em primeiro lugar planejar, ter a chamada "racionalidade financeira", como explica o economista Marcos Alves. Como o pagamento do 13º salário coincide com o período natalino, considerada a data mais rentável para o comércio em termos de vendas, Alves avalia que todo cuidado é pouco para não cair na tentação e gastar sem consciência.
"Cada um sabe sobre sua real situação, se não tiver controle fica difícil. O Natal é um período de atrativos, o marketing é muito forte e muitas vezes as pessoas compram o que nem necessitam", reforça o economista. Para Alves, o essencial é não passar do limite. Entrar no cheque especial e se submeter a juros altos então, nem pensar.
Na mesma linha, o consultor da Natal Negócios RN, Henderson Oliveira, engrossa o caldo. "É preciso pensar antes de comprar, se o valor gasto não vai comprometer. Alguns levam tudo para o consumo, mas é melhor agir com cautela para tirar algo proveitoso", analisa.
Saldar
Para não se desequilibrar financeiramente nem perder uma boa chance de recuperar o equilíbrio, a principal recomendação dos especialistas é a utilização do 13º salário para saldar dívidas. Na opinião do economista Janduir Nóbrega, esse comportamento tem de fato se tornado uma tendência na última década
"De dez anos para cá este dinheiro tem sido utilizado para saldar dívidas e obter crédito", explica. De acordo com Nóbrega um dos fatores que tem contribuído para isso é a pulverização do 13º salário pago pelas instituições públicas, que pagam o abono em parcelas no meio e fim do ano. "Isso diminuiu o poder de compra no período", ressalta.
Entre as prioridades estão os pagamentos de dívidas com os maiores encargos, como cartões de crédito rotativos e cheques especiais, carregados de juros altos.
Reservar
Uma boa opção para o dinheiro do 13º salário é reservar receita visando um planejamento para o início do ano. O professor do curso de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Zivanílson Silva, argumenta que os meses de janeiro e fevereiro costumam trazer gastos extras.
Na lista estão custos com IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), pagamento de seguros, matrícula de escolas e gastos com material escolar.
Para não ter surpresas, o economista ressalta a importância de manter os pés no chão quando o assunto é gastar o 13º salário. "Liquidar as dívidas e reservar para entrar em janeiro com verba para despesas eventuais", reforça.
Investir
Aos que estão com as contas em dia e buscam uma maneira rentável de aplicar seus recursos, fundos de investimento são boas pedidas. O economista Marcos Alves recomenda que antes de investir, é interessante pesquisar e conhecer a rentabilidade da operação.
"Antes da aplicação é importante consultar, observar se a situação [do mercado] é favorável, saber do risco e a liquidez", avalia. O especialista Janduir Nóbrega acrescenta que além do conhecimento sobre o fundo em que vai investir, o consumidor tem que ter precauções quanto ao montante do investimento e seu resgate.
Nóbrega destaca ainda a variedade de opções para quem planeja investir. "Hoje se tem linhas de crédito voltadas para todo o tipo de consumidor, mas é necessário conhecê-las", reforça o economista.
O professor Zivanílson Silva considera a aplicação nas poupanças de renda fixa como a melhor escolha do momento. "É isento do imposto de renda e dá um retorno, estão remunerando bem mais", conclui.
Comprar
Os consumidores que decidirem ir às compras com o 13º salário, a dica é não deixar tudo para última hora. Definir bem um limite de gastos e procurar os produtos com calma, atento a preços e promoções, é fundamental para não extrapolar.
No caso de viagens, o professor Zivanílson Silva acredita que o consumidor pode pensar na compra em longo prazo, já que o mercado não tem perspectivas de mudanças bruscas. Além de gastar com cautela, o consumidor aproveita o momento de bons preços para quem quer viajar pelo país ou exterior.
Pagamento de dívidas é prioridade dos consumidores
Uma pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), aponta que a maioria dos consumidores do Brasil (57%) pretende utilizar o 13º para pagamento de dívidas já contraídas.
O índice sofreu queda de 10,94% na comparação com 2009, quando a intenção do pagamento de dívidas era de 64%. O levantamento feito pela entidade durante o mês de outubro ouviu 567 pessoas de todas as classes sociais.
Além desta modalidade, 19% pretendem utilizar parte do 13º salário para compra de presentes; 12% pretendem poupar para os gastos do início do ano e 3% pretendem destinar o pagamento para compra e reforma de residência.
Do total, outros 6% já receberam o 13º ao longo do ano ou fizeram empréstimos de antecipação, e 3% pretende poupar parte do que sobrará. Neste item, apesar do índice estar em último lugar no destino da receita, houve alta de 200% na comparação com 2009, quando só 1% dos entrevistados afirmou que poupar