Inflação pelo IGP-DI fica em 1,03% em outubroO acumulado do ano chega a 9,16% e a taxa dos últimos 12 meses, a 9,11%. |
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A inflação de outubro medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou em 1,03%. De acordo com os números divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, a taxa ficou abaixo da observada um mês antes, 1,10%. Com isso, o acumulado do ano chega a 9,16% e a taxa dos últimos 12 meses, a 9,11%.
O IGP mede o comportamento de preços em geral da economia. Segundo a FGV, disponibilidade interna é a consideração das variações de preços que afetam diretamente as atividades econômicas localizadas no território brasileiro.
Dos três componentes do IGP-DI, o que apresentou maior variação em outubro foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com alta de 1,32%. A taxa, no entanto, diminuiu em relação ao mês anterior, quando havia registrado aumento de 1,47%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que no mês anterior havia apresentado elevação de 0,46%, registrou em outubro alta mais intensa, de 0,59%. E o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), último a compor o IGP-DI, teve em outubro alta de 0,20%, depois de registrar 0,21% em setembro.
No caso do IPA, a redução da taxa foi influenciada pela alta menos intensa observada em matérias-primas brutas (de 3,79% para 2,31%), com destaque para milho em grão (18,15% para 6,58%), minério de ferro (de -2,14% para -5,04%) e aves (de 10,05% para 2,85%). Já os bens finais tiveram acréscimo de 1,54%, maior do que um mês antes (1,23%), impulsionados pelos alimentos in natura, que ficaram mais caros no período (de 3,26% para 4,66%). Os bens intermediários também tiveram aumento na taxa, que passou de 0,06% para 0,41%, pressionados por materiais e componentes para a manufatura (de -0,08% para 0,41%).
No IPC, houve acréscimo em duas das sete classes de despesa que o compõem, sendo as principais elevações observadas no grupo alimentação (de 0,84% para 1,38%), com aumento dos preços de hortaliças e legumes (de -5,41% para 2,02%), de arroz e feijão (de 1,53% para 5,86%) e de laticínios (de 0,70% para 1,24%); e nos transportes (de -0,01% para 0,45%), pressionados por álcool combustível (de 0,53% para 7,01%) e pela gasolina (de -0,31% para 0,59%).
No INCC, apenas o custo da mão de obra subiu com mais intensidade entre um mês e outro, passando de 0,01% para 0,20%. Os materiais e equipamentos (de 0,41% para 0,16%) e os serviços (de 0,33% para 0,32%) tiveram aumentos menores do que no mês anterior.
Fonte: Agência Brasil