Dilma: Brasil quer avançar na troca de ofertas entre Mercosul e União EuropeiaNegociações iniciaram na década de 1990 e, desde então, avançam de maneira inconsistente. |
notícias relacionadas
- Mercosul quer trocar ofertas com União Europeia até março, diz secretário
- Acordo com União Europeia vai enterrar ainda mais economia grega, diz economista
- Cúpula vai discutir acordo entre Mercosul e União Europeia, diz embaixador
- Desemprego na zona do euro bate recorde e alcança 10,8% em fevereiro
- Mapa divulga lista de fazendas autorizadas a exportar gado bovino para a União Europeia
- 87% dos micro e pequenos empresários não têm a intenção de tomar crédito, mostra indicador SPC Brasi
- 40% dos micro e pequenos empresários estão pessimistas com o futuro da economia, mostra SPC Brasil
- Ipea: Brasil manteve conquistas sociais em 2014, mas poderia ter avançado mais
- Com crise econômica, micro e pequeno empresário revela baixo interesse por tomar crédito, mostra indicador do SPC Brasil
- Brasil melhora IDH em 2014, mas cai uma posição no ranking mundial
- Safra de grãos de 2015 deverá ser 8,1% maior do que no ano anterior, diz IBGE
- 44% dos consumidores vão pesquisar se descontos da Black Friday são reais
- Missão parlamentar do Irã quer mais alimentos do Brasil
- Dilma faz visita de Estado à Colômbia para estreitar relação comercial
- Relação comercial Brasil-Colômbia está aquém do potencial, dizem especialistas
- Acordo do Pacífico: Brasil precisa se integrar mais aos mercados, diz Ceal
- Governo anuncia compra de alimentos da agricultura familiar
- MEC vai investir em projeto de resgate e registro da história do Brasil
- Mercosul vai ter plano de ação para reduzir barreiras ao comércio intra-bloco
- Organismos internacionais apontam boas perspectivas agrícolas para o Brasil
- Comissão propõe aumentar para 12% parcela do IPI transferida aos estados
- Brasil e China vão criar fundo de cooperação produtiva de US$ 20 bilhões
- Políticas sociais brasileiras são referência internacional
- Dilma e diretora do FMI discutem aproximação entre Mercosul e União Europeia
- Com dólar alto, tendência é aumento do turismo doméstico
- Imposto de Renda: MP com reajuste da tabela é publicada no Diário Oficial
- Luta contra mudanças climáticas reúne 195 países em Genebra
- Baixo investimento público na economia preocupa a indústria
- Peso dos impostos sobre a economia atinge 35,3% do PIB e bate recorde
- Dívidas a serem pagas aos Municípios pela União somam mais de R$ 24 bilhões
- Corte de R$ 55 bilhões vai garantir meta de superávit primário, segundo ministro
- União libera R$ 320 mil para reforma do Mercado da Redinha
- Senado aprova DRU em segundo turno
- Relatório final do Orçamento prevê R$ 171 bilhões para investimentos
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (1º) que o Brasil tem “todo o interesse” em avançar na troca de ofertas do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. “Temos interesse em avançar na negociação de um acordo que seja benéfico para o nosso bloco e para a União Europeia. Estamos seguros de poder contar com o apoio e engajamento da Bulgária nessa direção”, disse Dilma, após reunião com o presidente búlgaro Rosen Plevneliev, no Palácio do Planalto.
As negociações para um acordo entre Mercosul e União Europeia começaram no fim da década de 1990 e, desde então, avançam de maneira inconsistente. No ano passado, o diálogo foi retomado e os dois blocos chegaram a marcar a troca de ofertas para o último trimestre do ano passado, o que acabou não ocorrendo.
O presidente Plevneliev afirmou que a Bulgária vai trabalhar e se esforçar para que o acordo de livre comércio entre os blocos seja firmado o mais breve possível. Segundo ele, há interesse mútuo em ampliar as relações políticas e econômicas e o Brasil já ocupa o primeiro lugar do comércio búlgaro na América Latina. “A Bulgária se moderniza e pode ser porta de entrada para o Brasil na União Europeia”, disse Plevneliev.
Segundo a presidenta Dilma, a crise dos refugiados que envolve Europa, Norte da África e Oriente Médio foi um dos temas da agenda global tratados no encontro. “A crise exige soluções coletivas por parte da comunidade internacional. Por sua posição geográfica, a Bulgária é ator fundamental na resolução desse tema que afeta todos os países direta e indiretamente. E é reconhecida sua posição equilibrada nesta matéria. É preciso que se encontre solução política e abrangente para o conflito na Síria”, afirmou.
Na primeira visita oficial de caráter bilateral do mandatário búlgaro ao Brasil, foram assinados o Acordo de Previdência Social e o Memorando de Entendimento entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Educação e da Ciência da Bulgária.
O Acordo de Previdência Social estabelece regras sobre tratamento equitativo, exportação de benefícios e legislação aplicável.
Segundo o Palácio do Planalto, a assinatura do Memorando de Entendimento entre o CNPq e o Ministério da Educação búlgaro vai permitir incrementar o intercâmbio de estudantes e de pesquisadores. O acordo facilita a realização de eventos científicos, seminários, intercâmbio de pesquisadores e o financiamento de projetos conjuntos de pesquisa.
Dilma também lembrou suas origens búlgaras pelo fato de seu pai ser um imigrante. Pedro Rousseff nasceu na cidade de Gabrovo, na Bulgária. Em 2011, Dilma visitou o país e se encontrou com parentes. Foi a primeira vez que ela visitou a Bulgária.
Fonte: Agência Brasil