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27/10/2010 10h28

Mais de 75% das empresas nascidas em 2007 sobreviveram em 2008, aponta IBGE

Empresas das regiões Sudeste e Sul foram as que apresentaram maior taxa de sobrevivência.

Por: Lidiane Lins

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O Estudo da Demografia das Empresas, divulgado nesta quarta-feira (27) pelo IBGE, também revelou que, do total de 464,7 mil empresas que apareceram pela primeira vez no mercado em 2007, 353,5 mil (76,1%) sobreviveram em 2008.

A taxa de sobrevivência tem relação direta com o porte da empresa. Entre as empresas sem pessoal assalariado, a taxa foi de 70,6%, nas empresas com 1 a 9 pessoas assalariadas foi de 91,8% e nas com 10 ou mais pessoas foi de 95,7%.

Do total de 4,4 milhões de unidades locais, 3,4 milhões eram sobreviventes em relação a 2007 (78,1%), 960,6 mil foram entradas (21,9%), sendo 613,0 mil (13,9%) nascimentos e 347,6 mil (7,9%) reentradas. As saídas de empresas totalizaram 770,8 mil empresas (17,5%).

As regiões Sudeste e Sul apresentaram as maiores taxas de sobreviventes (79,1% e 79,8%, respectivamente) acima da média nacional (78,1%). Mas as maiores taxas de entrada e de saída foram observadas no Norte (28,9% e 22,0%), Centro-Oeste (25,1% e 18,4%) e Nordeste (24,5% e 20,1%), assim como as menores taxas de sobrevivência ,71,1%, 74,9% e 75,5%, respectivamente.

Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais apresentaram as maiores taxas de sobrevivência, 82,2%, 80,5% e 79,6%, respectivamente. Por outro lado, Amapá Roraima, Acre apresentaram as menores taxas, 66,0%, 66,2% e 66,9%, respectivamente. São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul tinham o maior número de entradas de unidades locais no mercado (296.138, 97.460 e 84.133, respectivamente), mas suas taxas de entrada erram baixas (21,3%, 20,4% e 20,6%).

Entre as empresas brasileiras com dez ou mais assalariados, 8,3% eram de alto crescimento
Em 2008, havia 371.610 empresas com 10 ou mais pessoas assalariadas no País, sendo 8,3% (30.954) de alto crescimento, que empregaram 4,5 milhões, o que representa 16,8% do total de 27,0 milhões de pessoas assalariadas. O salário médio mensal pago foi de 2,4 salários mínimos.

No caso brasileiro, a participação de 8,3% pode ser considerada elevada para os padrões internacionais. Em países selecionados apontados nos Indicadores de Empreendedorismo 2009 da OCDE, as empresas de alto crescimento estão na faixa de 3,0 a 6,0% das empresas com 10 ou mais pessoas assalariadas. Nos Estados Unidos e na Espanha estaria próximo a 6,0%, enquanto na Áustria e no Canadá estaria pouco acima de 3,0%, para o período 2002-2005.

 

Fonte: IBGE


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