Barcos japoneses devem ancorar em Natal com 800 toneladas de peixeEmbarcações vão ancorar no Porto de Natal em um periódo de nove dias, entre quinta-feira (30) e 8 de julho. |
Por: Felipe Gibson
notícias relacionadas
- Empresários discutem ampliação do Projeto Atum Brasil/Japão
- Parceria com japoneses estabelece novos objetivos para pesca oceânica nacional
- Atlântico Tuna apresenta balanço e assina acordo para criar centro tecnológico
- Atlântico Tuna almeja abastecer mercado nacional com peixe de alta qualidade
- Ministro Marcelo Crivella cumpre agenda de compromissos em Natal
- Governadora e Ministro da Pesca visitam projetos aquícolas em Barra de Cunhaú
- Empresas de pesca terão isenção de mais de R$ 400 mil no ICMS do óleo diesel
- Ao assumir a pesca, Luiz Sérgio diz que está apenas mudando de trincheira
- Noruega planeja investimentos em pesca marinha no RN
- Parceria com japoneses pode tornar Natal pólo na pesca de atum
- Ministra da Pesca e Aquicultura defende agilidade no licenciamento ambiental
- Impasse na pesca da lagosta no RN é destaque no Estadão
Barcos de pesca japoneses começam a ancorar em Natal a partir desta quinta-feira (30) com um carregamento que pode chegar a 800 toneladas de peixe, das quais a maioria é da espécie atum. A informação é da empresa pesqueira potiguar Atlântico Tuna.
Um total de sete embarcações chegará até o dia 8 de julho no Porto de Natal, como fruto da parceria entre a Atlântico Tuna com a companhia de pesca japonesa Japan Tuna para a captura de atum.
Outros dois barcos de origem nipônica já desembarcaram na capital potiguar nesta ano com 120 toneladas de atum das 140 toneladas de pescado capturado.
A expectativa é que até janeiro de 2012, quando o contrato completa um ano, mais duas embarcações ancorem no Porto de Natal. Para o ano que vem uma nova agenda ainda será elaborada.
Em breve a Atlântico Tuna terá a agenda com horários e datas específicas da chegada das novas embarcações.
Parceria
O Japão está entre os país mais desenvolvidos em relação à pesca de atum. Enquanto isso, o Brasil anda a passos lentos no ramo por não ter equipamento qualificado para pesca em profundidades maiores, onde se concentra o atum de mais qualidade, conhecido como "do bonito".
Na parceria entre Atlântic Tuna e Japan Tuna, as modernas embarcações japonesas ganham o direto de explorar a costa brasileira, condição firmada em acordo entre os governos brasileiro e japonês.
Pela posição estratégica na "esquina do continente", o Rio Grande do Norte tem grande potencial para a prática, principalmente porque o carregamento deve ser todo voltado para a exportação.
A estimativa é que 70% do pescado capturado pelos japoneses seja atum. Atualmente das 196 mil toneladas de atum pescadas no oceano, o Brasil só responde por 2%, índice que cai quando se fala no peixe pescado em níveis profundos.
