Salesiano 26/08/24

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21/06/2011 16h28 - Atualizado em 21/06/2011 16h37

BNDES soma R$ 33,9 bilhões em liberações até abril; Infraestrutura absorve 40%

Somente em abril, as liberações atingiram R$ 9 bilhões, mostrando queda de 14% em relação a abril do ano passado.

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Os desembolsos do BNDES alcançaram R$ 33,9 bilhões nos primeiros quatro meses deste ano, com recuo de 5% na comparação com igual período de 2010.

Somente em abril, as liberações atingiram R$ 9 bilhões, mostrando queda de 14% em relação a abril do ano passado, devido principalmente ao período de transição entre as etapas 2 e 3 do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

Em abril passado, entrou em vigor a terceira etapa do PSI, com taxas de juros mais elevadas que as praticadas na segunda etapa, encerrada em 31 de março último.

O setor de infraestrutura respondeu por 40% do total das liberações no primeiro quadrimestre do ano; a indústria, por 31%; comércio e serviços, por 20%; e agropecuária, por 9%.

Uma análise de mais longo prazo permite observar que nos últimos 12 meses, encerrados em abril, os desembolsos do BNDES totalizaram R$ 166,7 bilhões, com alta de 14% em relação aos mesmos meses anteriores. Porém, excluindo a operação de capitalização da Petrobras, ocorrida no ano passado, as liberações de financiamentos no período somaram R$ 141,8 bilhões, 3% inferiores ao resultado de 12 meses, até abril de 2010.

A queda no ritmo dos desembolsos está em linha com as expectativas do BNDES, que estima, para este ano, desempenho em nível similar ao de 2010, ou seja, da ordem de R$ 145 bilhões (sem considerar a operação da Petrobras, de R$ 24,7 bilhões).

O comportamento positivo das micro, pequenas e médias empresas continua sendo o destaque do ano. No período janeiro-abril, o Banco liberou R$ 15,1 bilhões em financiamentos às MPMEs, fazendo com que elas respondessem por 45% do total dos empréstimos do BNDES no quadrimestre. O resultado corresponde ao volume recorde de 226,3 mil operações de crédito realizadas com empresas de menor porte.

O Cartão BNDES e o bem sucedido PSI, prorrogado até o final deste ano, explicam grande parte do resultado. No período, o Cartão BNDES realizou 137,6 mil operações, tendo desembolsado R$ 1,9 bilhão em crédito à aquisição de bens e serviços.

As perspectivas de investimento continuam favoráveis, conforme indicam os crescimentos de 6% nas aprovações (R$ 45,8 bilhões) e de 9% nos enquadramentos (R$ 50,5 bilhões) na comparação quadrimestral.

As aprovações foram impulsionadas pelos setores têxtil e vestuário, celulose e papel - que vive período de retomada de investimentos -, energia elétrica (destaque para os projetos do PAC) e transporte ferroviário. Também no acumulado de 12 meses, até abril, as aprovações aumentaram 11% (R$ 203 bilhões) e as consultas por novos financiamentos cresceram 23% (R$ 250 bilhões).

Considerando-se os quatro primeiros meses do ano, as consultas por empréstimos atingiram R$ 52,9 bilhões, com queda de 10% na comparação com o primeiro quadrimestre de 2010. A queda deveu-se, sobretudo, à elevada base de comparação do ano passado, com grandes projetos que puxaram o resultado para cima.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior


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