Informar a população sobre a
importância da doação de medula óssea e contribuir para o aumento no número de
doadores. Uma campanha promovida pela RedeMAIS reuniu nesta terça-feira (8) funcionários
e clientes do grupo na loja do bairro do Alecrim para esclarecer dúvidas e
tratar da importância de se tornar um doador. Informar a população sobre a
importância da doação de medula óssea e contribuir para o aumento no número de
doadores. Uma campanha promovida pela RedeMAIS reuniu nesta terça-feira (8) funcionários
e clientes do grupo na loja do bairro do Alecrim para esclarecer dúvidas e
tratar da importância de se tornar um doador.
A campanha realizada em parceria com o
Hemonorte e a Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva está em sua
segunda edição e ao longo do ano será realizada em outras unidades do grupo.
“Nosso principal objetivo é levar
informação aos nossos clientes e funcionários. Contribuir para o despertar da
solidariedade é mais uma conquista”, disse Eugênio de Medeiros, vice-presidente
da rede.
Após uma palestra sobre as
características da medula e a importância da doação o açougueiro João Batista
decidiu se tornar um doador. Para ele, a maior dúvida era se havia riscos para
o doador.
“Quando soube que não existem riscos
para o doador decidi me cadastrar. Alguns pacientes passam anos esperando por alguém
compatível e outras morrem antes mesmo de conseguir. Fiquei muito sensibilizado
tudo o que foi dito na palestra”, afirma o açougueiro.
A sensação foi a mesma de Elizabete de
Cássia, a supervisora de frente de loja explica que sempre que via algo na
televisão tinha vontade de se tornar doadora, mas que sempre se acomodava.
Hoje, aproveitou a oportunidade e fez o cadastro no Registro Nacional de
Doadores de Medula Óssea (Redome).
“Sempre que vejo algo sobre a leucemia
fico pensando que poderia ser dentro da minha casa. Sou mãe e fico muito
sensibilizada com situações deste tipo. Ser doadora é a oportunidade de ajudar,
de oferecer vida a alguém”, disse.
Assim como a leucemia, cerca de 170
doenças só têm cura através do transplante de medula e a dificuldade de encontrar
um doador compatível esbarra na falta de informação. A cada 100 mil pessoas cadastradas no Redome
apenas uma tem características genéticas semelhantes que viabilizem o
transplante.
Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos
pode ser um doador, basta preencher um cadastro com informações pessoais e
retirar 5ml de sangue para a análise de compatibilidade. Caso um paciente precise de doação, são realizados
exames e é retirada uma parte da medula do doador. A coleta é feita de forma
simples, através de punção nos ossos da bacia e em uma semana o doador está
completamente recuperado.
“Precisamos cada vez mais levar informação
para as pessoas. Este projeto é mais uma forma de despertar nas pessoas a
vontade de doar e de fazer o bem. Com mais doadores temos mais chances de encontrarmos
pessoas compatíveis e dispostas a salvar vidas”, disse Delma Edna, assistente
social do Hemonorte, parceira do projeto.
Fonte e foto: Assessoria