Fazenda descarta redução do IPI para carros nacionais em 2012Por meio de nota, Guido Mantega informou que a medida deve ser adotada apenas em 2013. |
notícias relacionadas
- Fazenda: possibilidade de rebaixamento do Brasil reflete ambiente político
- Levy reafirma compromisso com superávit de 1,2% em 2015 e diz que inflação está em rota de queda
- Ano começa com fim da redução do IPI para automóveis
- Receita acelera isenção de IPI de carros para taxistas e pessoas com deficiência
- Ministro interino da Fazenda também vê tendência de queda na inflação de 2013
- Mercado financeiro reduz para 3,09% projeção de crescimento econômico este ano
- Governo vai desonerar folha de pagamento da indústria
- Saúde, Defesa e Cidades foram ministérios mais afetados pelos cortes no Orçamento
- Corte de R$ 55 bilhões vai garantir meta de superávit primário, segundo ministro
- Secretário executivo do Ministério da Fazendo prevê crescimento do PIB maior que em 2011 com ajuda do novo salário mínimo
- Confusão sobre aumento do IPI reduz vendas de carros em outubro
- Fazenda libera empréstimo de R$ 338 milhões para obras da Copa
- Advogado esclarece envolvimento em negociação irregular de fazenda no RN
- Fazenda avalia se é possível mudar Lei de Responsabilidade Fiscal para atender a governadores
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou hoje (14) a redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos nacionais para o próximo ano. Por meio de nota, o titular da pasta informou que a medida deve ser adotada apenas em 2013.
“Futuramente, e mediante programa de investimento e tecnologia, será constituído um sistema automotivo, visando ao aumento da competitividade no setor. Isso deverá ocorrer a partir de 2013”, diz o comunicado.
A nota à imprensa desmente matéria publicada hoje (14) pelo jornal Folha de S.Paulo. Segundo a nota, o jornal noticiou “a adoção imediata de uma suposta política de redução do IPI de carros fabricados no Brasil para aumentar o índice de nacionalização dos veículos e reaquecer as vendas no mercado”.
Em setembro, a Fazenda anunciou o aumento do IPI para carros importados fabricados fora da Argentina, do Uruguai e do México. Para não serem afetados pelo acréscimo da alíquota, os fabricantes devem seguir algumas regras como ter 65% de peças nacionais. Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o aumento deve entrar em vigor 90 dias após a publicação da medida, ou seja, na próxima sexta-feira (16).
Fonte: Agência Brasil