Prévia do IPCA-15 em setembro é praticamente o dobro do resultado de agostoSegundo o levantamento, o resultado deste mês foi pressionado pelos alimentos, que apresentaram alta de 0,72%. |
notícias relacionadas
- Apoio ao agronegócio terá foco na criação de classe média rural, diz Kátia Abreu
- Mário Couto afirma que governo federal esconde inflação real
- Café representa 6,9% nas exportações agrícolas de janeiro a março de 2013
- Imóveis: 58% da nova classe média pretende comprar casa nos próximos 2 anos
- Atividade econômica cresceu 2,6% em 2011, aponta pesquisa
- Balança comercial tem pior resultado para mês de janeiro
- Balança comercial registra primeiro déficit semanal desde abril
- Arrecadação chega a R$ 74,6 bilhões em agosto e bate recorde para o mês
- Fazenda diz que há espaço para reduzir juros mesmo com inflação elevada
- La Niña favorece safra recorde de grãos, diz Conab
- Ministério da Pesca e BNDES firmam convênio para agregar valor a atividade
- Balança comercial fecha agosto com superávit de US$ 3,873 bilhões
- Famílias de classe “C” gastam mais do que famílias da classe alta
- Dúvidas sobre reajuste dos benefícios da Previdência congestionaram 135 e internet
- Governo reajusta benefícios da Previdência acima do salário mínimo
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que funciona como uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,53% em setembro. O resultado é praticamente o dobro da taxa registrada um mês antes, 0,27%. Em setembro de 2010, o IPCA-15 havia sido 0,31%.
De acordo com dados divulgados hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano o IPCA-15 acumula alta de 5,04 %, resultado que também supera o observado no mesmo período do ano anterior (3,53%). Nos últimos 12 meses, a alta acumulada é de 7,33%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (7,10%).
Segundo o levantamento, o resultado deste mês foi pressionado pelos alimentos, que apresentaram alta de 0,72%, mais intensa do que a do mês anterior (0,21%). Pesaram mais no bolso do consumidor produtos como o açúcar cristal (4,72%) e o refinado (4,59%), o leite pasteurizado (2,64%), o frango (2,51%), as carnes (1,79%) e o arroz (1,74%). Com isso, o grupo alimentação e bebidas acumula alta de 4,29% neste ano.
O levantamento do IBGE destaca que, embora os produtos não alimentícios tenham subido menos do que os alimentos, registrando alta de 0,47%, também acima da de agosto (0,29%), foram as passagens aéreas que lideraram a relação dos principais impactos no mês. Para viagens em setembro, os voos disponíveis subiram, em média, 23,40%. Com esse resultado, a taxa do grupo transportes passou de 0,03% para 0,70% de um mês para o outro.
Fonte: Agência Brasil