CNI é contrária à criação de tributo para financiar a saúdeCongresso discute regulamentação da Emenda 29, que prevê percentuais mínimos de aplicação de recursos na saúde. |
notícias relacionadas
- Câmara aprova projeto sobre regularização de recursos no exterior
- Comissão propõe aumentar para 12% parcela do IPI transferida aos estados
- Momento econômico exige que estados otimizem recursos públicos, diz Consad
- Cadeia produtiva do plástico terá recursos de R$ 1,3 bilhão para projetos de modernização
- Rosalba diz que Plano Safra do Semiário vai manter o homem no campo
- Governo Federal libera crédito de R$ 20 bilhões para investimentos em infraestrutura nos estados
- Agricultura familiar e defesa civil terão crédito extraordinário de R$ 706 milhões
- SEARH realiza leilão de bens inservíveis do Governo do Estado
- MTE destina R$ 2,2 milhões para execução de projetos de economia solidária no RN
- Emissão de títulos e alta do dólar fazem dívida pública superar R$ 1,8 trilhão
- Europa está próxima de apresentar medidas efetivas para resolver crise
- CMN amplia em R$ 500 milhões limite do Programa Emergencial de Reconstrução
- Incentivo à indústria bélica prevê isenção de PIS, Cofins e IPI
- Projeção de crescimento da arrecadação permanece em alta mesmo com crise
- Saldo das operações de crédito sobe 1,1% em julho, liderado pelos bancos públicos
- Dilma veta dispositivo da LDO que assegura ganhos reais a aposentados em 2012
- Brasil tem mais espaço para conter crise que países desenvolvidos, diz Mantega
- INSS autorizado a pagar metade do décimo terceiro salário em agosto
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é contrária à criação de um tributo para financiar a saúde. O gerente executivo de Unidade de Política Econômica da Confederação, Flávio Castelo Branco, lembra que há crescimento da arrecadação de impostos e contribuições federais e, por isso, é possível buscar outras alternativas na gestão dos recursos da União.
“É preciso elencar prioridades e olhar dentro do Orçamento da União o que é prioridade e deixar [de lado] a saída fácil de criação de um tributo que vai acabar onerando a competitividade dos produtos”, destacou. Para ele, um novo tributo irá onerar também as famílias, porque irá refletir nos preços dos produtos nacionais e dificultará o crescimento da economia brasileira.
Está em discussão no Congresso a regulamentação da Emenda 29, que prevê percentuais mínimos de aplicação de recursos na saúde para União, estados e municípios. A proposta é do ano 2000. Ela obrigou a União a investir em saúde 5% a mais do que havia investido no ano anterior e determinou que nos anos seguintes esse valor fosse corrigido pela variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB). Os estados foram obrigados a aplicar 12% da arrecadação de impostos em saúde e os municípios 15%. A regra era transitória e deveria ter existido até 2004, mas continua em vigor por falta de uma lei complementar que a regulamente.
Até dezembro de 2007, a saúde era financiada também por recursos arrecadados com a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Ontem (5), o governado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, defendeu a extinta CPMF. Ele anunciou que vai se juntar a outros governadores e assinar nota de apoio à criação de uma fonte de recursos para a saúde. A nota já teria adesão de mais de dez governadores.
Fonte: Agência Brasil