Saldo das operações de crédito sobe 1,1% em julho, liderado pelos bancos públicosSegundo Tulio Maciel, do BC, o crédito direcionadotem cresce mais rápido que empréstimos com recursos livres. |
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O saldo das operações de crédito do sistema financeiro chegou a R$ 1,854 trilhão em julho, um crescimento de 1,1% em relação a junho e de 19,8% em 12 meses. O saldo equivale a 47,3% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB). No mês anterior, esse percentual estava em 47,1% e em julho de 2010, em 44,6%. As informações foram divulgados hoje (24) pelo Banco Central (BC).
Os bancos públicos responderam por 42% do crédito do sistema financeiro. O volume chegou a R$ 779,534 bilhões, um crescimento de 1,4% em julho em relação a junho. Os bancos privados nacionais responderam por 40,7% do total de crédito, com volume de R$ 755,593 bilhões, alta de 0,9% no mês.
Já as instituições estrangeiras foram responsáveis por 17,2% do crédito total. O saldo dessas instituições ficou em R$ 319,120 bilhões, um crescimento de 1% em relação a junho.
Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o crédito direcionado (que tem taxas e recursos determinados em normas governamentais, destinado basicamente aos setores rural, habitacional e de infraestrutura) tem crescimento mais acelerado do que os empréstimos com recursos livres.
Em julho, as operações com recursos direcionados atingiram R$ 646,795 bilhões, um aumento de 1,9% em relação a junho. Segundo Maciel, o crédito habitacional tem puxado a expansão dos empréstimos com recursos direcionados. “O crédito habitacional tem prazos mais longos, tradicionalmente a taxa de inadimplência mais baixa. É um crédito que tem boas características”, acrescentou.
No caso dos empréstimos com recursos livres, que representam 65,1% do saldo total do sistema financeiro, o volume ficou em R$ 1,207 trilhão, uma alta de 0,7% no mês. “O crédito livre está refletindo um ambiente mais restritivo das condições creditícias, sejam as políticas macroprudenciais [de restrição do crédito], sejam as ações da política monetária [aumento da taxa básica de juros, a Selic]”, disse.
Fonte: Agência Brasil