Preço da cesta básica sobe em dez de 17 capitaisAs maiores altas foram apuradas no Rio (19,45%), em Florianópolis (17,52%) e em Belo Horizonte (16,68%). |
O valor dos alimentos que compõem a cesta básica subiu em dez das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas foram verificadas no Rio de Janeiro (4,82%), em Porto Alegre (4,49%) e em Curitiba (2,19%). Entre as sete capitais que apresentaram retração, as mais significativas foram Fortaleza (-4,13%) e Natal (-1,70%). Na apuração anterior, que mediu a variação de junho para julho, a cesta havia ficado mais barata em 14 capitais.
A cidade de Porto Alegre apresentou em agosto o maior valor total do conjunto de produtos alimentícios, R$ 271,25. São Paulo, apesar da elevação de apenas 1,28% com relação ao mês anterior, ficou em segundo lugar, com um custo de R$ 266,75. Em seguida aparecem Florianópolis, com R$ 260, e o Rio de Janeiro, com R$ 253,10. A cesta mais barata foi encontrada em Aracaju (R$ 187,73).
No acumulado do ano, de janeiro a agosto de 2011, em cinco capitas pesquisadas, houve redução de preços, sendo as maiores baixas em Goiânia (-3,15%), Manaus (-1,57%) e Natal (-0,13%). Já os maiores aumentos ocorreram em Florianópolis (9,18%), em Porto Alegre (7,57%) e em Aracaju (6,74%).
Se considerados os últimos 12 meses, de setembro de 2010 a agosto deste ano, nenhuma das capitais pesquisadas apresenta variação acumulada negativa. As altas mais significativas foram apuradas no Rio de Janeiro (19,45%), em Florianópolis (17,52%) e em Belo Horizonte (16,68%). As menores elevações ocorreram em Goiânia (6,19%) e e, Aracaju (7,30%).
Com base nos valores apurados para a cesta, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência, deveria ser em agosto de R$ 2.278,77, o que corresponde a 4,18 vezes o valor em vigor, de R$ 545. Atualmente, o conjunto de alimentos básicos compromete de 54,10% a 37,44% do salário mínimo líquido.
Fonte: Agência Brasil