Empresários defendem ampliação de medidas do Plano Brasil MaiorPresidente da Embraer, Frederico Curado, considera o plano "um copo meio cheio, nem tão bom, nem tão ruim". |
notícias relacionadas
- Ajuste fiscal: Levy defende desonerações; PMDB quer mudanças no projeto
- Edital de licitação do Mercado Modelo das Rocas é publicado no DOM
- Por um turismo mais competitivo
- Desoneração da cesta básica levará duas semanas para ser repassada ao consumidor
- Carro: além das prestações é preciso se programar com outros gastos
- Governo pode desonerar produtos que compõem a cesta básica
- Desonerações somam R$ 45 bilhões neste ano, diz Mantega
- Desoneração da folha de pagamento estimula criação de empregos pela indústria
- Unifarma inaugura loja modelo
- Vendas de produtos com IPI reduzido ainda é menor que em 2009
- Representante do comércio e economista aprovam pacote de incentivo a economia
- Cultura e Sebrae vão apoiar trabalhadores da economia criativa
- Governo ainda não tem posição definida sobre modelo de radiodifusão digital
- Empresas com mais componentes nacionais terão vantagens nas futuras concessões
O Plano Brasil Maior foi criticado hoje (3) por empresários presentes no 4º Congresso Brasileiro da Inovação na Indústria, realizado na capital paulista. Representantes de grandes empresas nacionais disseram que o plano é positivo, porém não pode ser considerado a política industrial necessária para o Brasil. E que também pode conter erros nas desonerações.
O diretor-presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, disse que o Plano Brasil Maior é um “copo meio cheio, nem tão bom, nem tão ruim”. Para ele, o governo federal precisará ampliar as medidas anunciadas se quiser realmente apoiar a indústria brasileira.
“Esperamos que hajam novos passos mais a frente”, disse. “Foi um dos pacotes mais abrangentes que já houve, mas política industrial é outra coisa. É uma coisa estruturante e definitiva”.
O co-presidente do Conselho da Brasil Foods e ex-ministro no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Luiz Fernando Furlan, também pediu que o plano seja ampliado e que beneficie outros setores da economia. A área de produção de alimentos, na qual ele trabalha, não foi beneficiada.
Furlan disse ainda que o modelo de desoneração da folha de pagamento adotado pode estar errado. Segundo ele, substituir o imposto calculado sobre a folha por um outro calculado sobre faturamento, mesmo que de menor alíquota, pode causar um aumento na tributação.
“Há um temor de que a mudança na desoneração da folha possa errar no calibre. Em vez de desonerar, aumentar a arrecadação”.
Fonte: Agência Brasil
