Crise financeira reduziu à metade o crescimento de salários no mundo até 2009O Brasil teve desempenho positivo, com aumentos salariais de 3,4% em 2008, e 3,3% em 2009. |
notícias relacionadas
- 87% dos micro e pequenos empresários não têm a intenção de tomar crédito, mostra indicador SPC Brasi
- Receita dos serviços devem encolher 2,6% em 2016, prevê CNC
- Queda da indústria é maior do que na crise financeira internacional
- Com queda de carteira assinada, aumenta trabalho doméstico e por conta própria
- 40% dos micro e pequenos empresários estão pessimistas com o futuro da economia, mostra SPC Brasil
- Economia brasileira: inflação não chegava a dois dígitos desde 2002
- Com crise econômica, micro e pequeno empresário revela baixo interesse por tomar crédito, mostra indicador do SPC Brasil
- Cortes no Orçamento ainda não afetam serviços à população, diz secretário
- RN elabora novo plano de enfrentamento aos efeitos da seca para levar a Brasília
- Em Brasília, Ezequiel confirma aumento de ações de combate à crise hídrica no RN
- Governador em exercício pede apoio à ANA para desobstrução do Rio Piranhas
- Shoppings veem recuo no fluxo de consumidores
- Governo apresenta soluções para abastecimento de água em Caicó
- Atividade econômica segue em trajetória declinante nas regiões do país, diz BC
- Todos os setores da sociedade terão de contribuir com ajuste, diz Levy
- Levy diz que concessões dependem de ajuste fiscal para deslanchar
- Consórcio demite 800 trabalhadores em obra de complexo petroquímico da Petrobras
- Dias prevê queda do desemprego no país em agosto quando divulgar o Caged nesta sexta-feira
- Ministro defende governo e critica imprensa que destaca a crise econômica
- STF propõe aumento de 41,47% para servidores do Judiciário
- Brasil deve perder 1 milhão de postos de trabalho em 2015, prevê estudo
- Desenvolvimento Agrário e Direitos Humanos são pastas mais afetadas por corte
- Dólar sobe e volta a fechar no maior nível em 12 anos
- Dólar deve se manter em novo patamar após elevações, avaliam economistas
- Sindicatos querem evitar mudanças em Programa de Proteção ao Emprego
- Pessimismo da indústria potiguar volta a subir em julho
- Empresas poderão aderir ao Programa de Proteção ao Emprego a partir do dia 22
- Rossetto nega desinteresse de montadoras em aderir ao PPE
- Programa de Proteção a Emprego economizará recursos do governo, dizem ministros
- Intenção de Consumo das Famílias cai para a zona negativa
- 47% dos brasileiros esperam um ano difícil na economia em 2015, diz SPC Brasil
- Termina hoje prazo de adesão ao Refis da Crise
- Expofuit 2013 é cancelada devido a crise provocada pela escassez das chuvas
- Pauta de exportações dos produtos agrícolas registra alta
- Governo anuncia elevação de imposto de importação de 100 produtos
- Crédito ao consumidor continuará crescendo em 2012 apesar da crise internacional
- Governo prepara medidas de incentivo às exportações
- Representante do comércio e economista aprovam pacote de incentivo a economia
- Inflação oficial deve fechar 2012 em 6,2%, prevê OCDE
- Dilma libera R$ 1,95 bilhão para estados e municípios estimularem exportações
- Investimentos do PAC devem atingir 19,5% do PIB este ano, diz secretário
- Brasil corre risco de desindustrialização mesmo com economia sólida
- Governo manterá política de contenção de reajustes salariais
- Dilma diz que pode "blindar" o país para enfrentar a crise econômica internacional
- Brasil Maior quer dar condições para indústria competir com produtos importados
- Empresários esperam para amanhã anúncio da política industrial do governo
- Governo quer evitar adesão de empresas sem capacidade de pagamento ao Refis
- Vereadores aumentam próprio salário e passam a ganhar R$ 15 mil
- Compensação financeira aos municípios em crise pode sair ainda neste ano
- Interventor quita salários de trabalhadores da Ecoenergias
- Gestão e produção sustentável são atrações no Congresso Brasileiro de Fruticultura
A crise econômica e financeira global reduziu à metade o crescimento mundial de salários em 2008 e 2009. No caso do Brasil, o desempenho foi considerado positivo pois mostrou aumentos salariais reais de 3,4% em 2008, e 3,3% em 2009.
De acordo com especialistas, há uma tendência de aumentar o número de trabalhadores que recebem baixos salários no mundo. No caso brasileiro, as negociações do valor do mínimo indicam que o salário ficará em torno de R$ 540 a R$ 550. A crise financeira internacional se deflagrou em setembro de 2008, com a quebra do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers.
A conclusão sobre a situação dos salários no mundo está no estudo Relatório Mundial Sobre Salários 2010/2011 - Políticas Salariais em Tempos de Crise, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Foram analisados dados de 115 países avaliando a situação de 94% dos cerca de 1,4 milhão de trabalhadores assalariados no mundo.
Pelo estudo, um em cada cinco trabalhadores assalariados no Brasil - considerando as seis regiões metropolitanas cobertas pela Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro Geográfico e Estatístico (IBGE) - está na faixa de baixa renda. Os casos considerados mais relevantes envolvem mulheres, negros, jovens e trabalhadores com baixo nível de escolaridade.
A pesquisa mostrou ainda que há pouca mobilidade entre os trabalhadores de baixa renda e os demais assalariados. De 2002 a 2009, 44,2% mantiveram-se na mesma situação, apenas 37,5% passaram a obter salários mais favoráveis, enquanto 18,3% ficaram desempregados ou saíram do mercado de trabalho.
De acordo com a OIT, metade dos países analisados reajustaram o valor do salário mínimo adotado em cada região. O crescimento médio do valor dos salários mensais caiu de 2,8%, em 2007 (antes do início da crise econômica global), para 1,5% em 2008 e 1,6%, em 2009. Quando se exclui a China desse rol de países, a constatação é de que o crescimento de salários mensais ficou ainda mais baixo: 0,8%, em 2008 e 0,7%, em 2009.
A pesquisa mostra que houve em 12 de 28 economias mais industrializadas uma redução do nível de salário real em 2008, incluindo a Alemanha, Austrália, os Estados Unidos, a Itália, o Japão, México e a Coreia do Sul. Em 2009, esta tendência se repetiu na Alemanha, na França, na Inglaterra, no Japão, no México, na Coreia do Sul e na Rússia.
Fonte: Agência Brasil
