Salesiano 26/08/24

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24/02/2016 16h41

Produção industrial potiguar segue retraída

na percepção da maioria dos empresários, a produção industrial potiguar manteve a tendência de queda

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A Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, mostra que, na percepção da maioria dos empresários, a produção industrial potiguar manteve a tendência de queda, embora em menor intensidade. Ressalte-se, contudo, que o índice de janeiro de 2016 (38,0 pontos) é o menor para o mês desde o início da série histórica mensal, em 2010 - o que significa dizer que o recuo da produção foi mais forte que o usual para o período.

Como resultado, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) caiu para 62% em janeiro, o menor percentual registrado na série mensal do indicador, iniciada em janeiro de 2011. Além disso, a UCI efetiva-usual revela que a atividade produtiva estava abaixo do padrão usual para o mês, ritmo que vem se repetindo de forma ininterrupta desde setembro de 2011.

Acompanhando a queda da atividade industrial, o número de empregados também recuou. Observa-se, também, que os estoques de produtos finais registram nova retração, ainda que em menor intensidade; e ficaram abaixo do planejado pelo conjunto da indústria.

Quando comparados os dois portes de empresas avaliados, destacam-se alguns aspectos diferenciados: as pequenas indústrias apresentaram queda generalizada em todos os indicadores e se mantêm pessimistas com relação à evolução futura da quantidade exportada de seus produtos; as médias e grandes, por sua vez, apontaram menor recuo no nível de produção e no número de empregados, e voltaram a apresentar acúmulo de estoques.

Em fevereiro, as perspectivas continuam pessimistas e a intenção de investir voltou a cair. Os empresários potiguares esperam queda da demanda, do número de empregados e das compras de matérias-primas nos próximos seis meses. Ressalte-se, no entanto, que as médias e grandes empresas esperam aumento na demanda e na quantidade exportada.

Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, as avaliações convergiram, inclusive no que diz respeito aos resultados menos desfavoráveis das médias e grandes indústrias.

 

Fonte: Fiern


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