Copom eleva taxa básica de juros para o maior nível em seis anosBanco Central informou que o aumento levou em conta as condições atuais da economia e dos preços |
notícias relacionadas
- Copom mantém juros em 14,25% ao ano pela quarta vez seguida
- Copom mantém juros em 14,25% ao ano pela terceira vez seguida
- Após sete altas, Copom mantém Selic em 14,25% ao ano
- Juros básicos sobem pela sétima vez seguida e vão a 14,25% ao ano
- Taxa de juros aumenta pela sexta vez seguida e vai a 13,75% ao ano
- Copom deve elevar Selic em 0,5 ponto percentual, prevê mercado
- CNI cobra compromisso com ajuste fiscal para redução de juros
- Selic deve ser mantida em 14,25% ao ano na reunião do Copom desta semana
- Reajuste da gasolina e do diesel nas refinarias chega ao consumidor
- Petrobras aumenta os preços da gasolina em 6% e do diesel em 4%
- Petrobras reajusta o preço do gás em 11%, no segundo aumento este mês
- Centrais sindicais criticam aumento da taxa básica de juros
- Governo propõe reajuste de benefícios dos servidores do Executivo
- Reajuste do Judiciário terá impacto de R$ 25,7 bilhões em três anos
- É necessário determinação para impedir inflação alta por muito tempo, diz BC
- BC eleva projeção para aumento do preço do gás para 3%
- ANS fixa em 13,55% reajuste máximo para planos de saúde
- Nova alta dos juros prejudica recuperação da economia, adverte a CNI
- Fecomércio diz que aumento da taxa Selic destoa dos parceiros internacionais
- BC inicia hoje reunião para definir taxa básica de juros
- Nova alta dos juros dificulta retomada do crescimento, critica CNI
- Copom anuncia hoje taxa básica de juros para os próximos 45 dias
- Copom não deve mexer na Selic em maio, prevê Focus
- Copom inicia reunião para definir taxa básica de juros
- PIB fraco justifica manutenção da Selic, avalia CNI
- Expectativa do Copom é que taxa básica de juros se aproxime do mínimo histórico de 8,75% ao ano
- Copom estima que não haverá reajuste nos preços da gasolina e do gás este ano
- Copom se reúne para discutir taxa básica de juro
- Copom espera estabilidade no preço da gasolina em 2012
- Pela 1ª vez em 2011, Copom reduz juros e fecha em 12%
- Copom se reúne para definir taxa de juros e economistas não creem em mudanças
- Reunião do Copom deve manter Selic em 12,5% ao ano
- Copom avalia necessidade de aumento da taxa de juros
- Copom eleva de 2,2% para 4% projeção de reajuste do preço da gasolina este ano
- BC eleva taxa básica de juros para 12,25% ao ano e sinaliza mais aumentos
- Copom inicia mais uma reunião para avaliar taxa básica de juros
- Copom aumenta taxa Selic para 11,25% ao ano
- Copom espera moderação no ritmo de crescimento do crédito
- Copom define hoje taxa Selic, na última reunião do ano
- Com queda de 4,2%, Bovespa é o pior investimento de novembro
Pela quinta vez seguida, o Banco Central (BC) reajustou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou hoje (29) a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. O órgão manteve o ritmo do aperto monetário. Na reunião anterior, no início de março, a taxa também tinha sido reajustada em 0,5 ponto.
Em comunicado, o Banco Central informou que o aumento levou em conta as condições atuais da economia e dos preços. "Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano, sem viés", destacou o texto.
Com o reajuste, a Selic chega ao maior percentual desde janeiro de 2009, quando estava em 13,75% ao ano. A taxa é o principal instrumento do BC para manter a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sob controle. Oficialmente, o Conselho Monetário Nacional estabelece meta de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. No entanto, o próprio BC admitiu no último Relatório de Inflação que o índice deverá encerrar 2015 em 7,9%.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula 8,13% nos 12 meses terminados em março. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, o IPCA encerrará 2015 em 8,25%. Este ano, a inflação está sendo pressionada pelos aumentos de preços administrados como energia e combustíveis.
Embora ajude no controle dos preços, o aumento da taxa Selic prejudica a economia, que atravessa um ano de recessão, com queda na produção e no consumo. De acordo com o boletim Focus, analistas econômicos projetam contração de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2015.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
Fonte: Agência Brasil