Inflação oficial em 12 meses recua para 6,97%, mas continua acima do teto da metaDesaceleração na alta do preço dos alimentos é o principal fator para a queda do IPCA |
notícias relacionadas
- Inflação pelo IPCA é a mais baixa para os meses de janeiro desde 1979
- IPCA: inflação oficial fecha 2015 em 10,67%
- Inflação oficial fechou 2014 em 6,41%, abaixo da meta oficial
- Mercado financeiro espera que Selic caia para 11,25% na quarta-feira
- Inflação medida pelo IPC-S desacelera em fevereiro
- Inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos é de 4,80% em 12 meses
- IPCA: inflação sobe menos e fecha fevereiro com alta de 0,9%
- Inflação oficial varia 1,27% em janeiro e começa ano em alta
- Inflação na saída das fábricas fechou 2015 em 8,84%
- Copom deve elevar Selic em 0,5 ponto percentual, prevê mercado
- Energia, alimentos e combustível elevam inflação para 10,67%
- Cesta básica aumenta mais que o IPCA em todas as capitais em 2015
- Projeção para inflação sobe pela 13ª vez seguida, para 10,61% este ano
- Inflação oficial vai a 1,01% em novembro e a 10,48% nos últimos 12 meses
- Inflação oficial acumula taxa de 9,93% em 12 meses, diz IBGE
- Inflação para famílias com renda mais baixa fica em 10,33% em 12 meses
- Projeção de instituições financeiras para a inflação este ano chega a 9,32%
- Inflação para as famílias de menor renda cai em junho
- Diretor do Banco Central diz que inflação deve ficar no centro da meta em 2016
- Mercado espera que a inflação atinja 8,31% em 2015
- Mercado financeiro avalia inflação de 8,25% até o fim do ano
- Prévia da inflação oficial fica em 1,07% em abril
- Inflação para famílias com renda mais baixa fica em 1,64% em março
- Inflação oficial alcançou 1,32% em março
- Inflação em alta começa a ter efeito sobre o comércio, dizem especialistas
- IGP-10 avança para 0,83% em março
- Mercado espera inflação de 7,77% para 2015
- Inflação medida pelo IGP-DI recua para 0,53% em fevereiro
- Inflação semanal acumula alta de 7,99% em 12 meses
- Inflação medida pelo IPC-S perde força em seis das sete capitais pesquisas pela FGV
- Prévia da inflação oficial tem maior taxa desde 2003
- Inflação medida pelo IPC-S atinge 1,27%
- Inflação que regula aluguéis desacelera no segundo decêndio de fevereiro
- Mercado prevê inflação de 7,01% em 2015, mostra boletim Focus
- IPC-S aumenta em seis capitais na terceira semana de janeiro
- Projeção de inflação sobe para 6,99% e estimativa de crescimento cai
- Eletricidade contribui para alta da inflação semanal, aponta FGV
- Mercado financeiro prevê inflação de 6,67% em 2015
- Inflação registra segunda alta no mês, mostra FGV
- Mercado volta a elevar estimativa para a inflação em 2015
- Carnes e refeição fora de casa foram itens que mais pesaram na inflação
- FGV indica inflação acumulada em 12 meses de 6,87%
- Inflação da construção civil varia 0,25% em dezembro, mostra FGV
- Inflação fica estável nas principais capitais do país
- Inflação medida pelo IGP-10 fecha o ano com alta de 0,98%
- Inflação para famílias com renda mais baixa sobe para 0,56% em novembro
- Inflação oficial fecha novembro em 0,51% e acumulado continua acima do teto
- Inflação para famílias com renda mais baixa fica em 0,53% em novembro
- Inflação medida pelo IPC-S avança em quatro capitais
- IPCA-15 cresce 0,38% em novembro, abaixo da alta registrada em outubro
- Preços de alimentos em SP voltam a subir com impacto na inflação
- Conta de luz pressiona a inflação
- Produtos têm inflação de 0,94% na saída das fábricas em setembro
- Projeção para a inflação sobe pela sétima semana seguida e ultrapassa meta
- Inflação medida pelo IPC-S fica estável na terceira apuração de setembro
- Prévia do IPCA-15 do ano ultrapassa meta de inflação do BC
- Dilma aposta em crescimento de 5% para 2012
- Taxa de inflação é pressionada pela alta dos combustíveis
- Expectativa do mercado financeiro para inflação em 2011 cai para 6,19%
- Mercado reduz previsão para o IPCA pela 5ª semana consecutiva
- Projeção de analistas para inflação oficial diminui, depois de oito semanas em alta
- Projeção para a inflação oficial este ano tem sexto aumento consecutivo
- Perspectiva de inflação continua em alta neste início de ano
- Prévia da inflação oficial fecha 2010 com alta de 5,79%
- Analistas elevam projeção da inflação oficial para 5,78%
- Projeção para juro em 2011 sobe para 12,25%
- Estimativa de analistas para a inflação oficial chega a 5,31%,
A diminuição no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou de 0,53%, em setembro, para 0,43%, em outubro, foi influenciada pelo ritmo menos intenso de alta nos preços dos alimentos (de 0,64% para 0,56%).
O IPCA mede a inflação oficial do país. A taxa acumulada em 12 meses ficou em 6,97%, inferior aos 7,31% observados nos 12 meses anteriores, mas ainda maior do que o teto da meta definida pelo governo para este ano (6,5%). O centro da meta é 4,5%, com um intervalo de tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Em outubro de 2010, a taxa havia ficado em 0,75%. De janeiro a outubro, o indicador acumula alta de 5,43%
O resultado do IPCA de outubro foi divulgado na noite de ontem (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), devido a uma falha em seu sistema de publicação de informações no site, que permitiu a alguns usuários o acesso aos resultados dos indicadores econômicos que seriam divulgados apenas hoje (11).
De acordo com o resultado completo do indicador, apresentado nesta sexta-feira, apresentaram decréscimos os índices do leite (de 2,47% para 0,05%), do frango inteiro (de 2,94% para -0,05%) e do feijão-carioca (de 6,14% para -1,88%).
Os produtos não alimentícios também tiveram variação menor do que no mês anterior, tendo passado de 0,50% para 0,39%.
No grupo transportes, cuja taxa caiu de 0,78% para 0,48%, contribuíram para o decréscimo as passagens aéreas, que, embora tenham continuado a exercer o principal impacto no mês, reduziram o ritmo de alta. De acordo com o levantamento, para viagens em outubro, os voos disponíveis subiram, em média, 14,26% em relação ao registrado em setembro, quando a alta chegou a 23,40%. No mesmo grupo, também subiram com menos força os preços de combustíveis (de 0,69% para 0,10%) e conserto de automóvel (de 1,23% para 0,60%). Já as tarifas de ônibus interestaduais (de 0,01% para -0,20%) e os automóveis, tanto novos (de 0,18% para -0,09%) quanto usados (de 0,51% para -0,15%), ficaram mais baratos no período.
O grupo habitação (de 0,71% em setembro para 0,62% em outubro) também registrou decréscimo, influenciado pelos aumentos menos intensos em taxa de água e esgoto (de 1,19% para 0,86%), aluguel (de 0,92% para 0,80%), energia elétrica (de 0,55% para 0,40%) e gás de botijão (de 1,36% para 0,10%).
A taxa de despesas pessoais também caiu, de 0,53% para 0,22%, influenciada por empregados domésticos (de 1% para 0,10%), cabeleireiro (de 1,03% para 0,54%) e costureira (de 0,75% para 0,41%).
A região metropolitana de Porto Alegre (0,98%) foi a que registrou o índice mais elevado, e a de Salvador, o menor (0,00%).
Fonte: Agência Brasil
