Noar completou um ano de operação no mercado regional em junhoCompanhia vive sua primeira grande crise com o acidente que matou 16 pessoas na manhã desta quarta-feira. |
Por: Felipe Gibson
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Criada com a proposta de resgatar os voos regionais dentro do Nordeste, a Noar Linhas Aéreas vive sua primeira grande crise nesta quarta-feira (13), quando um avião da companhia caiu em Recife, matando 16 pessoas. A empresa completou um ano de operação em junho, mês em que lançou uma nova malha aérea e ampliou sua atuação entre os estados nordestinos.
A demanda por determinados itinerários, que só podiam ser executados com escalas nas grandes companhias aéreas, foi o mercado enxergado pela companhia aérea criada na cidade de Caruaru, Pernambuco. O público? Empresários que buscavam agilidade nos deslocamentos dentro da região para fechar seus negócios. Com esse foco, a Noar investiu R$ 40 milhões para alçar voos no Nordeste brasileiro.
Investindo em infraestrutura e na compra de duas aeronaves modelo L-410, também conhecido como LET 410, das quais uma levou o fim trágico desta quarta-feira. Os aviões possuem capacidade para 19 passageiros e são considerados ideais para viagens a curtas e médias distâncias. A empresa opera atualmente viagens diretas entre quatro cidades: Recife, Maceió, Natal e Mossoró.
Em setembro de 2010 a companhia ampliou seu espaço no mercado ao fechar uma parceria com a Gol Linhas Aéreas, que passou a oferecer voos da Noar em sua malha aérea. No mês passado, a empresa anunciou o lançamento de quatro voos diários Recife-Maceió e Maceió-Recife, e três voos diários Recife-Natal-Mossoró, justamente a escala em que operava o avião do acidente da manhã de hoje.
Para 2011, a Noar almejava se estabelecer e consolidar sua operação no mercado. Com o lançamento da nova malha aérea em junho, a estimativa era operar mais de 300 voos mensais.