Fenabrave responsabiliza governo e indústria por falta de etanolPresidente da federação afirma que governo nunca fez nada para evitar a falta do produto no mercado, |
notícias relacionadas
- Custo para andar e manter o carro cresce 0,8% em janeiro
- Governo dará ajuda de R$ 425 milhões a produtores de etanol do Nordeste
- Gasolina vendida nos postos terá 5% mais etanol
- Gasolina sobe 0,17% em Natal
- Diesel e etanol registram aumento, segundo pesquisa do Procon Natal
- Procon constata aumento médio de 1% no preço do etanol e de 0,58% na gasolina
- Moagem de cana-de-açúcar recua 3,76% na segunda quinzena de agosto
- Preço da gasolina está 4,09% mais baixo em Natal
- Moagem de cana-de-açúcar cai 4,2% na primeira quinzena de agosto
- Em 15 dias, preço de gasolina aumenta 1,64%
- Unica faz nova revisão em números da produção de cana este ano
- Moagem de cana é 15% menor que no mesmo período da safra passada
- Sem investimentos na produção, especialista prevê falta de etanol até 2014
- Vendas de etanol caem 9,5% no primeiro quadrimestre do ano
- Petrobras inicia construção do Etanolduto
Para o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Sérgio Reze, a omissão do governo e a ganância do setor sucroalcooleiro são responsáveis pelo aumento de preços do etanol.
Segundo Reze, a indústria sucroalcooleira foi subsidiada pelo governo com o Proálcool, em 1979 e nunca devolveu esses benefícios para a sociedade. Já a omissão do governo ocorre porque nunca fez nada para evitar a falta do produto no mercado. “De 1979 até aqui não foi criada uma regra para o setor automobilístico ou para o setor sucroalcooleiro em que você não tivesse os solavancos [de preço] que a gente tem”, afirmou.
Reze defendeu a necessidade de um estoque regulador para evitar uma eventual falta de produto no mercado. “Não houve nenhum tipo de ação do governo através de suas agências reguladoras, do Ministério da Agricultura ou do Ministério de Minas e Energia. Ninguém mexeu para dizer que deve haver um estoque regulador para atender o crescimento da demanda”. Para o presidente da Fenabrave, no entanto, a decisão de transferir a responsabilidade sobre o etanol para a Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostrou que o “governo acordou” para o problema.
Fonte: Agência Brasil