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12/01/2011 17h30 - Atualizado em 12/01/2011 17h33

Setor de papelaria espera um aumento de 10% em Mossoró

Com o período de volta às aulas, as livrarias de Mossoró estão otimistas em relação às vendas

Por Ana Edite Ulisses/Portal Girando

Todo início de ano a cena se repete para pais de alunos com a compra do material escolar. As vendas neste período fazem do setor de papelaria o mais movimentado não só em Mossoró, mas em todo o país. De acordo com o gerente de uma livraria na cidade, conhecido por Tico, é esperado um aumento de 10% nas vendas, comparado com a mesma época do ano passado.

"Estamos otimistas com as excelentes vendas que virão com a procura por material escolar. O fluxo de pessoas na livraria está bem maior este ano", confessa o gerente. Com todo este otimismo, ele completa ao dizer que por mais as inovações tecnológicas aconteçam ao longo dos anos o livro continua sendo o carro-chefe das vendas, quando o assunto é material escolar.

Para Tico, a venda dos materiais utilizados nas escolas está ligada também à moda. Segundo ele, teve ano que a procura por cadernos com a capa de atores famosos era uma febre, já ano passado a procura maior era pela marca "Ben 10". "A capa é o que faz vender o caderno", afirma. Além dos livros e cadernos, outros produtos bastante procurados são os fardamentos e a mochila.

Sobre o período melhor de vendas, o gerente aponta que na última quinzena de janeiro e primeira quinzena de fevereiro é aguardado uma maior presença dos pais nas livrarias, já que a maioria das escolas terá suas aulas iniciadas a partir de fevereiro. Por isso, fica o alerta para quem ainda não comprou os materiais para não deixar as compras de última hora e poder enfrentar grande movimento nas lojas de papelaria.

Orientação

Por mais que as escolas sejam esclarecidas na exigência dos materiais escolares, o Sindicato das Escolas Particulares de Mossoró realiza o papel de orientar sobre a relação desse material. "Mesmo com orientação, alguns colégios abusam e cobram papel e até mesmo materiais de limpeza, que de acordo com a lei nacional, não deve ser exigido esses tipos de produtos", declara o presidente do sindicato, Genésio Filgueira.

Diante disso, os pais devem ficar atentos para esse tipo de ação que pode vir a ser praticado pelas escolas. Conforme Filgueira é necessário tanto o esclarecimento por partes dos pais de alunos quanto pelas instituições de ensino.


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