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28/08/2025 10h23

Atividade da Construção potiguar volta a recuar em julho, aponta Sondagem da FIERN

O indicador do nível de atividade atingiu 43,0 pontos no mês ante 50,0 em junho (valores abaixo de 50 pontos indicam queda, iguais a 50, estabilidade).

A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN em parceria com a CNI/CBIC com base nas avaliações dos empresários do setor, apontou recuo no nível da atividade em julho, após ficar estável no mês anterior. O indicador do nível de atividade atingiu 43,0 pontos no mês ante 50,0 em junho (valores abaixo de 50 pontos indicam queda, iguais a 50, estabilidade). Com o resultado, a Construção volta ao patamar verificado em maio, e o indicador fica 0,6 ponto abaixo de sua média histórica (43,6 pontos), iniciada em janeiro de 2010. O menor fôlego do setor tem como principal explicação os efeitos contracionistas da elevação dos juros sobre a economia, que também impactam a Construção, ainda que esta disponha de formas alternativas de financiamento. Entre agosto de 2024 e junho de 2025, o Banco Central aumentou a taxa básica em 4,5 pontos percentuais, de 10,5% para 15% ao ano, com o intuito de conter a inflação. Mesmo assim, o número de empregados cresceu em julho (52,3 pontos) pelo terceiro mês consecutivo, mas a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) retrocedeu de 46% para 42%.

 

Em agosto de 2025, as expectativas dos empresários do setor em relação aos próximos seis meses são de desaceleração no nível de atividade (47,7 pontos), nas compras de insumos e matérias-primas (47,7 pontos), no número de empregados (47,7 pontos) e nos novos empreendimentos e serviços, que continuaram no mesmo nível do levantamento anterior (47,7 pontos). Por sua vez, a intenção de investimento aumentou de 27,6 para 32,0 pontos, mas se encontra 0,7 ponto abaixo de sua média histórica (atualmente de 32,7 pontos).

 

Comparando-se os índices avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais divulgados em 25/08 pela CNI, observam-se avaliações convergentes no que diz respeito ao desaquecimento do nível de atividade, embora no segundo caso com tendência de moderação (49,5 pontos). No entanto, ao contrário da avaliação do primeiro grupo, os empresários do conjunto do país apontaram crescimento no nível de Utilização da Capacidade de Operação (UCO), que atingiu 68% (contra 66% de junho). E quanto às expectativas para os próximos seis meses, em agosto de 2025, o grupo nacional espera crescimento no nível de atividade (51,4 pontos) e no número de empregados (50,8 pontos); e estabilidade nos novos empreendimentos e serviços (50,1 pontos). Já a intenção de investir voltou a cair (de 40,4 para 40,0 pontos).

 


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