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10/07/2025 21h03

Crea-RN emite nota técnica sobre instalação de carregamento de carros elétricos

A nota reforça que síndicos, administradores e gestores públicos devem recusar soluções que não atendam aos padrões mínimos de segurança.

O avanço da mobilidade elétrica tem exigido atenção especial à infraestrutura de edificações que recebem pontos de recarga para veículos elétricos (VE). Com o aumento do número de VEs circulando, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (Crea-RN) publicou uma nota técnica provisória com recomendações para garantir a segurança na instalação desses sistemas, tanto em prédios já existentes quanto em novas construções.

Segurança em primeiro lugar

A nota orienta profissionais da engenharia quanto às melhores práticas para implementação de sistemas de recarga, destacando a importância de que todo o processo seja conduzido por especialistas habilitados, respeitando as normas técnicas vigentes. O objetivo é evitar improvisações que possam colocar pessoas em risco, sobretudo em locais com pouca ventilação, como garagens fechadas ou subterrâneas.

Segundo o presidente do Crea-RN, Roberto Wagner Costa Fernandes, a eletromobilidade é um caminho irreversível e exige planejamento responsável: "Queremos garantir que os sistemas sejam seguros e instalados em conformidade com as exigências técnicas, protegendo usuários e edificações."

Desmistificando riscos

Dados apresentados na publicação reforçam a segurança dos veículos elétricos, indicando que eles apresentam uma taxa de incêndios significativamente menor do que os veículos movidos a combustão interna. Ainda assim, o Crea-RN ressalta que o uso inadequado de tecnologias e serviços não regulamentados pode trazer riscos evitáveis.

Aplicabilidade ampla

As diretrizes são válidas para diversos tipos de edificações: condomínios residenciais, centros comerciais, hotéis, estacionamentos, escolas, hospitais e outros locais públicos ou privados. A recomendação é que projetos incluam a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e priorizem áreas abertas e ventiladas sempre que houver qualquer risco apontado.

Compromisso com a segurança técnica

A nota reforça que síndicos, administradores e gestores públicos devem recusar soluções que não atendam aos padrões mínimos de segurança. A expectativa é que normas técnicas definitivas sejam futuramente publicadas por órgãos oficiais, consolidando o caminho seguro da transição energética nos espaços urbanos.

 


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