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04/07/2022 16h29

Programa de alfabetização da Estácio forma mais uma turma de jovens e adultos

IBGE aponta que 6,6% da população brasileira com 15 anos ou mais não sabem ler ou escrever; iniciativa já impactou a vida de mais de 500 pessoas em todo o país

A faculdade Estácio de Natal encerrou nesta quinta-feira (30), o primeiro período do seu Programa de Alfabetização e Letramento de Jovens e Adultos em 2022. A iniciativa faz parte de um projeto nacional da instituição de ensino superior em parceria com o Instituto YDUQS e já impactou a vida de mais de 500 cidadãos desde seu lançamento em 2018.

Durante quatro meses, os alunos do cursos de Licenciatura da faculdade, sob orientação dos docentes da instituição, ministraram aulas para a turma de jovens e adultos e os ensinaram a ler, escrever e compreender textos, além de resolver problemas matemáticos simples e utilizar as redes sociais de forma simples e criteriosa.

Presente em todos os momentos da vida, a leitura e a escrita são o passaporte para atividades intrínsecas ao cotidiano: pegar um ônibus, ir ao banco ou enviar uma mensagem por aplicativo no celular. Entretanto, para aqueles que não desenvolveram essa habilidade durante os primeiros anos de vida, esse pode ser um obstáculo a se enfrentar no dia a dia.

Motivado pela perspectiva de adquirir mais conhecimento, Alberto Alexandre de Bento, de 44 anos, participou desta turma de letramento e relata que hoje em dia já consegue compreender melhor o mundo ao seu redor por meio da leitura.

"As professoras da turma são muito dedicadas e empenhadas em nos ensinar, por isso conseguimos aprender de forma fácil e todo dia evoluímos. Hoje em dia, já consigo ler placas na rua e escrever mais do que apenas o meu nome", comemora o aluno.

De acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), feita pelo IBGE em 2019, 6,6% da população brasileira com 15 anos ou mais de idade não sabem ler ou escrever, com maior concentração (13,9%) no Nordeste. Em relação ao ano anterior, o número nacional diminuiu em 0,2 pontos percentuais, o que corresponde a 200 mil pessoas, mas ainda há um longo caminho pela frente.

Para a pedagoga e coordenadora do projeto em Natal, Jeanne Maciel, o programa de letramento traz benefícios mútuos: enquanto favorece a comunidade ao redor da faculdade, também faz com que os alunos de cursos como Pedagogia, Letras, História, Geografia e Matemática consigam enriquecer seus currículos e aprender na prática como é o trabalho em sala de aula.

"A alfabetização de jovens e adultos é enriquecedora, e esse projeto é muito importante porque nos permite ajudar a devolver a cidadania e autonomia daqueles que, por diversos motivos, não puderam ser alfabetizados na infância. Cada caso que temos contato é único e é gratificante ver de perto a diferença que o programa faz na vida dos alunos", conta a professora.

 


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