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29/04/2020 10h23

Com a pandemia, "os modelos de gestão tradicionais chegaram ao fim sem despedidas"

Especialista analisa impactos gerados pela crise econômica trazida com a pandemia e as consequências que ficarão pós-coronavírus

Os efeitos da pandemia do novo coronavírus tem atingido fortemente a economia dos países. Mesmo aqueles que continuam se deslocando para o trabalho nos horários habituais, também estão sentido a diferença na dinâmica da cidade. Empresas e profissões se viram desafiados a se reinventar e se moldar às medidas de prevenção contra a proliferação da Covid-19 (novo coronavírus).

Diante da crise, há impactos atuais sobre a forma de trabalhar que poderão ser permanentes pós-coronavírus. Para Ananery Alessandra Silva, professora do curso de Administração da Estácio, "os modelos de gestão tradicionais chegaram ao fim sem despedidas. A crise instalada por causa do coronavírus mostrou que as empresas e pessoas precisarão adentrar cada vez mais na realidade da inovação tecnológica. Diante dessa pandemia, vou resumir as perspectivas para o mercado de trabalho em quatro palavras que tem muito peso e valor para esse momento: resiliência, flexibilidade, criatividade e inovação", afirma.

Segundo a administradora, não existe um só segmento que não tenha sido afetado pela pandemia, mas o que se percebe é que algumas empresas agarraram a crise como uma oportunidade e estão se reinventando. "Outras estão ‘chorando' e lamentando, sem saber pra onde ir. Essa é a grande diferença entre modelos tradicionais de gestão e modelos inovadores, contemporâneos, de gestão".

De forma prática, a implementação do home office, por exemplo, é um dos principais efeitos na nova forma de trabalhar. "Já era uma tendência, mas uma realidade ainda distante para muitos. Chegou de forma obrigatória e que deve permanecer, até mesmo para conter ou evitar custos operacionais. A criatividade e inovação são dois outros grandes efeitos que deverão ser permanentes, pois a forma como se trabalhava antes não terá mais o mesmo valor, não será suficiente", afirma.

A equipagem tecnológica tem sido fundamental para a sobrevivência das empresas, e há aquelas que ‘saíram na frente'. Contudo, para Ananery, isto não é motivo de acomodação, pois a concorrência também aumentou. "As empresas que saíram na frente precisam continuar se reinventando para continuar à frente das outras, pois a competição aumentou e vai continuar. A grande questão é: quais empresas vão sobreviver? Aquelas que fazem melhor uso da inovação tecnológica, sem dúvida", frisa.

 


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