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30/01/2020 09h00

Artesãos expõem trabalhos manuais e fazem negócios na Fiart

Espaço do Sebrae destaca negócios criativos e trabalhos manuais, feitos por artesãos de várias regiões do estado, na 25ª edição da Feira Internacional de Artesanato (Fiart)

Peças confeccionadas por artesãos de diversas regiões do Rio Grande do Norte podem ser conferidas no espaço do Sebrae na 25ª Feira Internacional de Artesanato, que está sendo realizada no Centro de Convenções de Natal até o dia 2 de fevereiro. O estande reúne 12 artesãos, que apresentam aos visitantes do evento trabalhos manuais de várias tipologias, comercializam peças e fazem negócios. Somente nos primeiros quatro dias de feira, os expositores negociaram mais de R$ 7,9 mil resultantes da venda de mais de 300 peças. A expectativa é atingir até o fim do evento um volume de R$ 50 mil, quantitativo faturado na edição anterior.

O estande de 100 metros quadrados expõe os produtos de artesãos que são atendidos pelo projeto de Economia Criativa e que têm um trabalho diferenciado em termos de qualidade e design. É o caso das peças do Eita Ateliê, da empreendedora Marta Vick Postai, que pela primeira vez participa da Fiart. Ela levou para o espaço do Sebrae porta-objetos da coleção ‘Nós que abraçam', uma iniciativa que utiliza o trabalho em crochê feito com cordões de punho de rede por diversas artesãs de Mossoró e cidades da região. Além disso, ela também expõe 29 tipos de colares confeccionados a partir de fios trançados e pedras.
Já a artesã Luciana Nascimento participa da Fiart há três edições, sendo a primeira vez expondo no espaço do Sebrae. Há dez anos, ela produz bonecas, bichos de pelúcia, kit higiene e outros artigos para decoração de quartos de bebê, que normalmente a artesã fornece para lojas e atende a encomendas pela internet, mas este ano ela direcionou à produção para o tema religioso especificamente para a Fiart. "Decidi produzir algo diferente para o evento e os santos foram a solução". Ela produziu mais de 70 peças, entre santos, oratórios e chaveiros, cujos preços variam entre R$ 7 e R$ 80.

A artesã da cidade de Santa Cruz, Margareth Silva, também buscou um diferencial para apresentar no evento. Após anos produzindo arte em cerâmica branca, ela apostou na arte em cerâmica vermelha, resultado do projeto Lugares de Charme implantado na cidade. Ela levou para o espaço do Sebrae peças decorativas em estilo rústico feitas em argila, que se vendidas somam algo em torno de R$ 5 mil. "A minha expectativa é vender tudo até o final da feira. Foi aprendendo com os erros e me aperfeiçoando até chegar a esse resultado. As peças têm tido uma boa aceitação por parte do público", diz.

Abertura
A expectativa dos organizadores é que mais de 50 mil visitantes passem pelos 380 estandes durante os dez dias de evento e que as vendas superem os R$ 7 milhões faturados no ano passado. Oficialmente, a Fiart foi aberta na segunda-feira (27), reunindo expositores e artesãos norte-rio-grandenses, de todas as regiões do Brasil e de vários países. Com o tema "Inspiração e Arte, Negócios e Tradição", a feira terá até o dia 2 uma extensa e diversificada programação atraindo visitantes potiguares e turistas do Brasil e de outros países que visitam o RN neste período. Além da exposição e comercialização de produtos artesanais, o evento terá uma grande programação cultural e espaço de gastronomia regional.

A diretoria executiva do Sebrae participou da solenidade, com a presença dos diretores José Ferreira de Melo Neto (superintendente), João Hélio Cavalcanti (técnico) e Marcelo Toscano (de operações). "Em 25 anos que estivemos [o Sebrae] aqui, essa foi a edição mais bonita, com destaque honroso aos mestres, respeito ao território e valorização do pequeno artesão", enfatizou o superintendente, junto às autoridades participantes da abertura. 12 mestres foram homenageados pelo evento.

Atualmente, a Fiart está entre as quatro maiores do segmento em todo o País e serve como um espaço para compras, lazer e entretenimento para turistas e visitantes provenientes de vários municípios do estado e da capital. Além do espaço de artesanato, o Sebrae também está com um estande do projeto Natal & Parnamirim Field na Segunda Guerra. O visitante poderá conferir de perto artefatos históricos da época, como uma réplica do Jipe usado por Vargas e Roosevelt na visita à Rampa, e ainda visualizar personagens envolvidos nesse fato histórico através de realidade aumentada. No estande, é possível fazer um passeio virtual pelas dunas de Jenipabu a bordo de um buggy com a tecnologia dos óculos VR, que dá a sensação do passeio real.

*Fonte: Sebrae RN

 


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