Na Fecomércio, executivo do Consórcio Nordeste explica novas regras de compras governamentaisO principal ponto da reunião foi sanar as dúvidas dos empresários potiguares para uma melhor compreensão do novo formato de compras governamentais que está sendo implantado pelo Consórcio Nordeste. |
A convite do presidente Marcelo Queiroz, Carlos Gabas se reuniu com empreendedores e diretoria da entidade na manhã desta segunda, 21
O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, liderou na manhã desta segunda-feira, 21, no auditório da Federação, um encontro do secretário-executivo do Consórcio Nordeste (um dos primeiros frutos do Fórum de Governadores da Região), Carlos Gabas, com a diretoria da entidade e empreendedores do estado, além de representantes do governo e membros do Comitê dos Fornecedores do Rio Grande do Norte (Coref). Na pauta, as novas regras para compras governamentais, em estudo pelo Consórcio, que podem ter impacto em toda a economia potiguar.
O principal ponto da reunião foi sanar as dúvidas dos empresários potiguares para uma melhor compreensão do novo formato de compras governamentais que está sendo implantado pelo Consórcio Nordeste, como será a dinâmica de aquisições, como vai ser a atuação, quem vai poder vender, quais os produtos que serão comercializados, entre outros assuntos.
"A nossa ideia foi de trazer Carlos Gabas para explicar aos empresários o que é e como funcionará o Consórcio Nordeste e como, por meio da Fecomércio, podemos ajudar o estado nesta iniciativa, com foco em desenvolver o Rio Grande do Norte", declarou o presidente Marcelo Queiroz, que fez questão, ainda de colocar sua preocupação no sentido de que, as regras não acabem prejudicando sobretudo os pequenos empreendedores potiguares.
O Consórcio Nordeste tem objetivos econômicos e administrativos, com a ideia de incentivar licitações conjuntas para os nove estados nordestinos, para assim, reduzir os preços dos produtos adquiridos (pelo ganho de escala) e, consequentemente, otimizar recursos. A iniciativa vem se transformando em um promissor projeto político do Brasil.
"O Rio Grande do Norte, como todo o Nordeste, vai ter ganho sim! Vamos vender nossas potencialidades lá fora, como também para os empresários de outras regiões do país. É algo novo, que vamos ter que calibrar a cada movimento, ver o que aconteceu, monitorar e ver como podemos melhorar para o próximo edital", garantiu Carlos Gabas, informando que "em toda compra que o RN fizer, o ICMS relativo a ela vai ficar no estado". O primeiro edital de compras conjuntas foi fechado no último dia 18.
Representando a governadora Fátima Bezerra, o secretário chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves, sugeriu a realização de um seminário para apresentar aos membros do Consórcio Nordeste, as potencialidades econômicas do Rio Grande do Norte. Carlos Gabas acrescentou à sugestão, a ideia de apresentar o trabalho também a possíveis investidores em produtos ou serviços produzidos aqui no RN.
O secretário de Gestão de Projetos e Articulação Institucional do Governo Estadual, Fernando Mineiro, é o representante do Rio Grande do Norte no consórcio. Na reunião, ele afirmou que o Governo pretende monitorar e prestar contas do impacto efetivo do Consórcio Nordeste. "Estamos preparando o estado para receber investimentos com iniciativas como o Proedi. Isso vai se somar ao trabalho do Consórcio", afirmou Mineiro.
Sobre o temor dos empreendedores - explicitado pelo próprio Marcelo Queiroz e por diretores da Fecomércio RN presentes ao encontro - de que a ampliação dos volumes de compras possa dificultar a participação dos micros e pequenos negócios locais nestas licitações, Gabas explicou que este poderá ser um efeito colateral menor. "Claro que serão necessários ajustes. Mas a possibilidade de abrir o mercado inteiro do Nordeste para as empresas potiguares que sejam produtoras de itens de interesse dos governos é algo que traz um benefício muito maior", afirmou ele.
"Nós vamos nos somar ao governo e procurar estar próximos do Consórcio exatamente para fazer o que o secretário Carlos Gabas sinalizou aqui: modular, ajustar. Acreditamos que este tende a ser um bom negócio para toda a economia potiguar. Mas precisamos estar atentos para sugerir ajustes que eventualmente identifiquemos como necessários. Afinal, são as empresas daqui que geram emprego e renda para o nosso povo. E isso precisa ser considerado nas avaliações constantes do modelo que deveremos realizar", afirmou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.
Também estiveram presentes os vice-presidentes da Fecomércio RN, Gilberto Costa, Luiz Lacerda e Itamar Manso; o 1º secretário da Fecomércio RN, Dijosete da Costa; o secretário de Infraestrutura do governo do RN, Gustavo Rosado; o Controlador Geral do RN, Pedro Lopes de Araújo Neto; a secretária de Administração e Recursos Humanos do RN, Virgínia Ferreira; o empresário Marcelo Rosado; o presidente da FCDL RN, Afrânio Miranda; além de outros secretários e empresários.

