8º Fórum Nacional Eólico e SolarInvest é aberto com presença de autoridades políticas e empresariaisO evento teve sua primeira edição em 2009 quando foi assinada a Carta dos Ventos, marcando o início de uma nova era para o setor eólico brasileiro. |
"Política Energética e Planejamento Governamental para a Energia Renovável no Brasil". Esse foi o tema da Plenária de abertura do 8º Fórum Nacional Eólico Carta dos Ventos e SolarInvest 2016. O evento teve sua primeira edição em 2009 quando foi assinada a Carta dos Ventos, marcando o início de uma nova era para o setor eólico brasileiro e tornando o Brasil uma das grandes potências mundiais de geração desse tipo de energia.
Segundo o diretor-presidente do CERNE/SEERN, Jean-Paul Prates, antes da assinatura da Carta dos Ventos muito pouco se falava sobre energia eólica no país. "Esse documento deu rumos e diretrizes para a geração dessa energia. Esse ano temos a alegria de consolidar dois importantes eventos, o que torna ainda mais produtiva a integração dos dois segmentos, eólico e solar, mantendo um forte apoio do Governo do Estado e da SEDEC", explicou o diretor-presidente.
O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, demonstrou orgulho sobre o que o setor eólico vem fazendo desde 2009. "O Rio Grande do Norte é o estado brasileiro que mais produz energia eólica com Parazinho e João Câmara a frente. O governo estadual vem concedendo as liberações necessárias para a instalação de empresas eólicas". O governador ainda deixou claro que só em 2015 foram liberadas 150 licenças prévias para parques eólicos. "É com muita satisfação que participo da abertura desses dois eventos que nasceram aqui e serão sempre bem vindos. Somos um governo que oferece confiança aos investidores e valorizamos o desenvolvimento. Nós fomos presenteados com os melhores ventos para energia eólica".
O Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte, Flávio Azevedo, expôs como é impressionante a evolução que esse setor teve desde o primeiro Fórum. "Antes da Carta, ninguém acreditava que esse tipo de energia chegaria tão longe. Nosso objetivo agora é construir um parque tecnológico com espaço para pesquisas sobre energias renováveis, um lugar seguro e totalmente equipado. Só posso agradecer ao Governo do Estado pelas dificuldades que foram superadas. Nós cumprimos o dever de casa, mas precisamos de mais colaboração de entidades federais".
Durante a Plenária, o presidente da Fiern, Amaro Sales, assinou o documento para a criação da Comissão de Energia Renovável da Federação. "O Rio Grande do Norte tem a obrigação de apoiar todo e qualquer evento do setor eólico e solar e a Fiern, CT-Gás e Senai tem o papel de formação e qualificação de profissionais para esse tipo de energia. Estamos comemorando a volta do Fórum à Natal e esperamos que continue acontecendo na capital potiguar. O nordeste muitas vezes é tratado de forma desigual e precisamos enfrentar todas as dificuldades quando queremos resolver nossos problemas. Nosso objetivo é atrair mais empresas e investidores".
Para o presidente- executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia, ao se falar de energia solar fotovoltaica, o Brasil tem um potencial favorável. "Com o sistema que instalamos no nordeste do Brasil, podemos gerar mais que o dobro de energia que em outros países". O presidente- executivo ainda lembrou que com esse tipo de energia temos a oportunidade de transformar o sol em uma foto de riqueza e emprego.
Em 2015, o Brasil foi o 4º país que mais instalou parques eólicos no mundo. "Nos orgulha poder dizer que atualmente 43% do consumo de energia da região nordeste do Brasil é abastecido pela energia eólica. Nosso objetivo é expandir ainda mais", afirmou o diretor-técnico da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEÓLICA), Sandro Yamamoto.
O evento segue até o dia 19 de abril, na Escola de Governo, localizada no Centro Administrativo do Estado, e conta com sessões executivas fechadas para autoridades e profissionais da área e com palestras abertas ao público.
*Fonte: CERNE

