Não há risco de racionamento de energia, diz ONSChipp afirmou que apesar das dificuldades a situação dos reservatórios está melhor que no ano passado |
notícias relacionadas
- Consumo de energia elétrica no país cai 2,1% em 2015
- Aneel aprova revisão de bandeiras tarifárias e conta de luz pode ficar mais barata
- Senado aprova MP que transfere ao consumidor perdas do setor elétrico com seca
- Aneel faz hoje leilão de 29 usinas hidrelétricas em operação
- Aneel promove leilão de energia elétrica proveniente de fontes solar e eólica
- EPE descarta risco de falta de energia no Nordeste
- Tolmasquim: preço da energia provocou queda no consumo nas residências
- Geração de energia aumenta 67% em mais de uma década
- Setor elétrico expande produção de energia
- Braga: judicializar pagamento da energia pode 'fraturar' estabilidade do setor
- Governo prevê queda de 1,5% no consumo de energia elétrica este ano
- Economia de energia gerada pelo Procel atingiu 10,5 bilhões de kWh em 2014
- Fundo de Energia do Nordeste poderá movimentar até R$ 26 bi em financiamentos
- Tarifas de energia poderão subir para compensar melhoria dos serviços
- Pequenas empresas buscam consumo menor de energia
- BNDES aprova recursos para construção de 10 parques eólicos no Nordeste
- Custo da energia sobe 0,6% em abril para a indústria nacional, diz Firjan
- RN foi o estado que ficou mais tempo sem energia
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse que, apesar de não estar “nas mil maravilhas”, a situação atual dos reservatórios do Brasil é muito melhor que a do ano passado. Ele descartou qualquer possibilidade de racionamento de energia. “Estamos bem. Sem risco de racionamento. Risco zero atualmente independentemente de cálculo, só olhando a vazão e o nível de armazenamento”.
Chipp informou que os reservatórios estão com 34.4 de armazenamento neste início de setembro e a transição do período úmido será em outubro. Além disso, segundo ele, a influência do fator do El Niño, que está se fortalecendo favorece as previsões. “As chuvas do Sul em setembro tendem a aumentar. Houve um período do sistema de alta pressão, mas agora voltam a entrar as frentes e hoje já está ameaçando chuva aqui, chegando no litoral do Rio de Janeiro e em São Paulo”, afirmou.
O diretor informou ainda que houve uma reunião hoje com meteorologistas do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cpetec/Inpe) e a previsão é de aumento das chuvas. “Há uma previsão de que essas chuvas gradativamente aumentem e vão chegar a atingir a região do sul de Minas, onde estão as principais bacias. Então, vamos esperar que isso aconteça”, disse. “2015 não é mais preocupante”, acrescentou.
Chipp participou nesta terça-feira (1º) de um debate no Brazil Windpower, encontro que reunirá até quinta-feira (3), representantes da cadeia produtiva, investidores e especialistas do setor de energia eólica, no Centro de Convenções SulAmérica, no centro do Rio.
Fonte: Agência Brasil
