Investimentos em tecnologia e equipamentos fortalecerão produção de caprinosCerca de R$ 8,4 milhões estão sendo direcionados pela Codevasf para desenvolver a atividade no semiárido baiano |
notícias relacionadas
- Produção de grãos deve atingir 210,3 milhões de toneladas na safra 2015/2016
- Safra agrícola deve cair 1% no próximo ano, estima IBGE
- Representantes da Bolsa de Chicago (Eua) debatem sobre o mercado de grãos em evento no Brasil
- Primeira estimativa do ano indica que safra será 4,4% maior em 2015, diz IBGE
- Abertura da 16ª Caprifeira de São Paulo do Potengi será nesta sexta-feira (12)
- Estado tem potencial para produção de derivados
- Dia de Campo mostra resultados positivos no uso da ração de caju para caprinos
- Faturamento das exportações do agronegócio bate novo recorde em novembro
- Ovinos e caprinos do NE terão chip de indicação eletrônica
Cerca de R$ 8,4 milhões estão sendo investidos pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para desenvolver a caprinovinocultura no semiárido baiano desde 2012.
O esforço envolve a ampliação dos rebanhos e a aquisição de máquinas forrageiras e ensiladeiras, a reforma do Centro de Capacitação em Bases Tecnológicas para o Semiárido (Cebatsa), e a garantia da segurança alimentar animal por meio do projeto do Projeto de Desenvolvimento Sustentável da Palma Forrageira, o Repalma.
Somente no Repalma são aproximadamente R$ 6,6 milhões em execução na Bahia. O objetivo é promover uma rede de multiplicação de palma forrageira, garantindo a segurança alimentar do rebanho de ovinos e caprinos de agricultores familiares, principalmente nos períodos de estiagem. Serão beneficiadas em torno de 6 mil famílias de produtores em 115 municípios baianos.
Tecnologia
Outra vertente de ação da Codevasf na Bahia é dotar os produtores familiares de um conjunto de equipamentos e acessórios para trituração de mandioca, palma, milho, capim, cana e sorgo, de modo que se tenha as condições necessárias para o armazenamento da alimentação dos rebanhos, sobretudo durante as estiagens.
Está previsto um investimento de aproximadamente R$ 1 milhão que beneficiará cerca de 100 associações de pequenos criadores.
Cebatsa
O Centro de Capacitação em Bases Tecnológicas para o Semiárido (Cebatsa), em Itaguaçu da Bahia,foi totalmente reformado no ano passado. O investimento, de aproximadamente R$ 710 mil, permitiu a recuperação da estrutura física do centro, que agora está pronto para capacitar técnicos e produtores familiares e realizar pesquisas agropecuárias.
O espaço tem condições de atender cerca de 500 alunos por ano e já capacitou cerca de três mil jovens e produtores rurais de mais de 25 municípios da região em manejo alimentar, sanitário e reprodutivo de ovinos e caprinos.
O principal objetivo do Cebatsa é desenvolver tecnologias adaptadas à convivência com o semiárido e disseminar as tecnologias para as pequenas propriedades familiares na região, priorizando aquelas que trabalham com a atividade da caprinovinocultura.
Caprinos e ovinos
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a caprinocultura e a ovinocultura têm se destacado no agronegócio brasileiro. A criação de caprinos, com rebanho estimado em 14 milhões de animais distribuído em 436 mil estabelecimentos agropecuários, colocou o Brasil em 18º lugar do ranking mundial de exportações.
Grande parte do rebanho caprino encontra-se no Nordeste, com ênfase para Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará. A ovinocultura tem representatividade na região Nordeste e no estado do Rio Grande do Sul. Carne, pele e lã estão entre os principais produtos.
A produção de leite de cabra é de cerca de 21 milhões de litros e envolve, em grande parte, empresas de pequeno porte. Já a ovinocultura leiteira no país apresenta potencial para a produção de queijos finos, com alto valor no mercado.
Fonte: Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba
Fonte: Portal Brasil