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27/02/2015 14h40 - Atualizado em 27/02/2015 17h45

Indústria reage e emprego volta a crescer em janeiro, mostra Caged

Destaques são calçados, com 7.554 novas vagas, mecânica (3.968) e têxtil (3.451). Até indústria de celulose, que perdera 483 vagas, teve melhor desempenho em três meses

Depois de oito meses perdendo vagas, a indústria da transformação voltou a contratar no mês de janeiro, com a abertura de 27.417 postos de trabalho no mês. Entre os destaques estão a indústria calçadista, com 7554 novos empregos, mecânica, com 3968, a têxtil, com 3451 e a de borracha, com 3292 empregos. Até a indústria de celulose, que perdeu 483 vagas, teve o melhor desempenho em três meses.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que será divulgado nesta sexta-feira (27), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),

O relatório, segundo o ministro Manoel Dias, mostra que há motivos para manter o otimismo com relação à geração de empregos no País em 2015. "As políticas que temos desenvolvido, na área social, com programas como o Minha Casa Minha Vida, como o Bolsa Família, elas não serão interrompidas. Os investimentos em infraestrutura não serão interrompidos e muitos dos investimentos previstos por empresas privadas não serão interrompidos. Isso vai continuar ajudando o País e gerando empregos", argumentou.

Ajuste fiscal terá efeitos positivos na economia

Dias lembrou que, além disso, os ajustes que estão sendo feitos nas contas públicas, também terão impacto positivo no País. "Tenho que lembrar que o mundo não superou a crise iniciada em 2008. A OIT [Organização Internacional do Trabalho] fala que ainda serão necessárias 100 milhões de vagas para que o mundo volte a ter o mesmo número de empregados de antes da crise", complementou.

No geral, em janeiro, no Brasil, houve redução no número de vagas, mas em boa parte dos setores, há questões sazonais que explicam a situação. O País registrou no período 1.600.94 admissões e 1681.868 desligamentos. O saldo ficou negativo em 81.774 postos de trabalho. "Os setores que tradicionalmente fazem demissões nesse período, por questões como o fim do período de férias, foram os que mais perderam vagas", explicou dias.

O recuo do emprego no comércio, por exemplo, originou-se da redução no Comércio Varejista ( menos 97.887 postos de trabalho ou - 1,25%) e da relativa estabilidade no Comércio Atacadista (mais 87 postos de trabalho ou 0,01%). Na área de serviços, houve perdas no setor de alimentação (bares, hotéis e restaurantes) e no de hospedagem. No geral, a queda do emprego no setor Serviços foi de 7.141 postos ou -0,04%.

Houve diminuição de postos de trabalho em dois dos seis segmentos, que o integram: Serviços de Transportes e Comunicações (9.995 postos a menos ou -0,43%) e Serviços de Alojamento e Alimentação (menos 7.270 postos ou - 0,12%). A área de Serviços Médicos e Odontológicos teve desempenho positivo ( mais 3.992 postos ou +0,21%), juntamente à área de Serviços de Comércio e Administração de Imóveis ( mais 2.959 postos ou +0,06%), Ensino ( mais 2.038 postos ou +0,13%) e Instituições Financeiras (mais 1.135 postos ou + 0,17%).

Fonte: Portal Brasil com informações do Ministério do Trabalho e Emprego

 


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