TCU ouvirá Petrobras sobre possíveis irregularidades nas obras do ComperjO Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou hoje (12) um pedido para que representantes da Petrobras e gestores responsáveis pelo Complexo Petroquímico do Rio (Comperj) prestem explicações sobre a obra. |
notícias relacionadas
- Juiz dos EUA autoriza investidores a processar Petrobras em conjunto
- Barbosa vai ao TCU levar mais explicações sobre gastos do governo em 2014
- Governo discute com Petrobras renovação do Progás por mais 10 anos
- Petrobras perde R$ 6,2 bi com corrupção e prejuízo soma R$ 21,6 bi em 2014
- Petrobras será excluída do Índice Dow Jones de Sustentabilidade
- Petrobras anuncia aumento de 2,1% em 2014 na produção de derivados
- Petrobras vai reduzir o ritmo de investimentos em 2016, diz Graça Foster
- Programa Petrobras Jovem Aprendiz inicia atividades no Rio Grande do Norte
- Petrobras bate recorde de produção de petróleo e gás natural
- Última semana de trabalhos legislativos deve ter votações de LDO e CPMI
- Petrobras aprova criação do cargo de diretor contra fraudes e corrupção
- Petrobras bate recorde de produção de petróleo em outubro
O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou hoje (12) um pedido para que representantes da Petrobras e gestores responsáveis pelo Complexo Petroquímico do Rio (Comperj) prestem explicações sobre a obra. Uma fiscalização do tribunal detectou gestão temerária na implantação do empreendimento, e falta de clareza na divulgação dos custos da obra.
Auditoria da Secretaria de Fiscalização de Obras de Energia e Aeroportos do TCU concluiu que os estudos de viabilidade técnica e econômica do empreendimento remetem a um valor negativo de US$ 9 bilhões, o que inviabiliza economicamente o empreendimento.
Segundo o relatório, por causa de atrasos na construção de estradas de acesso ao Comperj, na região metropolitana do Rio, diversos equipamentos de grande porte não chegaram ao canteiro de obras nos períodos planejados. O problema ocasionou atrasos no início da operação das quatro maiores unidades industriais em construção. Isso demandou aditivos contratuais superiores a R$ 1,5 bilhão.
O relatório do ministro José Jorge analisou vários contratos relativos à obra e determinou a oitiva de representantes da Petrobras. Por sugestão do ministro Bruno Dantas, que tinha pedido vista do processo, foi aprovada também a autorização para que sejam ouvidos os gestores responsáveis pela obra, caso seja necessário.
*Fonte: Agência Brasil
