Os números do mercado de telefonia celular do Brasil foram divulgados nesta terça-feira (23) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os dados são impressionantes. Já divulguei, há alguns dias, que o Brasil vendeu no ano passado, uma média de mais de um smartphone por segundo. Os números absolutos finais dos celulares refletem essa velocidade, esse ímpeto pelo qual os brasileiros estão indo à compra de celulares.
Segundo o relatório da Anatel, o Brasil registrou, em março deste ano, um volume total de 273.583.000 milhões de celulares em operação. Isso dá uma densidade equivalente a 1,35 celulares por habitantes, ou seja, há mais celulares do que habitantes no país.
O estado que teve o menor índice de celulares por habitante foi o Maranhão. O estado maranhense é o único do Brasil que tem o número de linhas menor do que a quantidade de habitantes. O índice do estado ficou em 0,94 celulares por cada habitante.
A maior densidade de celulares está em Brasília. Na capital federal, são 2,18 celulares por habitante; um total de 6,1 milhões de celulares para cada grupo de 100 mil habitantes.
Em números absolutos, São Paulo é o estado com o maior número de linhas ativas. São 66 milhões de celulares ativos. Mas a densidade não é tão grande quanto em Brasília, a média ficou em 1,5 celulares por habitante.
No Rio Grande do Norte, foram contabilizados 4.561.000 milhões de linhas de celulares. Isso dá uma densidade de 1,34 celulares por habitante, é uma média bem próxima à média nacional e a segunda maior densidade do nordeste. A gente só perde para Pernambuco que tem 1,36 celulares por habitante.
O Ceará, um estado que tem a economia maior do que a nossa, tem 1,25 celular por habitante; e a Bahia tem 1,2 celulares por habitante.
