Muita gente já conhece o que se chama Índice Big Mac e índice Iphone; alguns bancos e especialistas pegam produtos, que são vendidos em vários países do mundo e têm o mesmo processo de fabricação, e fazem uma comparação do preço que é cobrado por essas mercadorias nos países em que são vendidos.
O Brasil lidera o ranking dos maiores preços. Acontece isso com o preço do Big Mac e do Iphone, por exemplo. Na última sexta-feira (11), o Banco BTG Pactual, banco de investimentos do Brasil, fez um levantamento em 22 dos 87 países em que a rede varejista Zara atua, e criou o índice Zara. Mais uma vez o Brasil lidera o ranking do índice.
O mesmo vestido que é vendido pela Zara na Espanha, onde fica a matriz da rede, por US$ 55,1, custa nos Estados Unidos US$ 79, aqui no Brasil, ele sai por US$ 171,6. Uma diferença que traz de forma muito clara o quanto de impostos nós pagamos.
Nas matérias que circularem sobre esse levantamento, o presidente da Riachuelo, o potiguar Flávio Rocha, fez uma crítica em que diz que não é só a carga tributária, a carga tributária já ficou em segundo plano pela complexidade da regulamentação do nosso mercado e até pelo custo de se pagar impostos no Brasil, ou seja, esses índices nos deixam cada vez mais preocupados com o emaranhado de impostos, tributos e burocracias que freiam o crescimento do país.