Ontem (26/02/14) o Comitê de Política Monetária (COPOM) revisou mais uma vez para maior a taxa básica de juros do país, a Taxa SELIC.
Por ser uma taxa de curtíssimo prazo, pois é a taxa de financiamento interbancário para operações de um dia, ou overnight, e também por refletir o risco do governo, a taxa SELIC é referência para todas as outras taxas da economia. Apurada pelo Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), a taxa interfere diretamente em investimentos indexados a ela, como por exemplo Fundos DI, CDBs, alguns títulos públicos e Letras de Crédito.
Devido a boa parte da carteira dos fundos DI ser composta de papéis pós-fixados, ou seja, seguirem a rentabilidade da taxa SELIC, a rentabilidade dos fundos acompanha movimentos de alta ou de baixa da taxa básica, bem como as outras modalidades de investimentos já mencionadas.
Portanto, a rentabilidade destes títulos deve acompanhar mais essa revisão de alta estabelecida pelo COPOM e assim melhorar os rendimentos dos investidores de títulos de renda fixa.
A projeção esperada para a SELIC até o final do ano de 2014 é nos patamares de 11,25%a.a., dos quais já se encontra a partir de hoje em 10,75%a.a.
Altas da taxa básica de juros refletem na maior aversão ao risco de renda variável por parte dos investidores, portanto normalmente os investidores tendem a investir mais em papéis de renda fixa do que em renda variável.
Adm. Roberto Davi Miranda
Consultor Financeiro
e-mail: robertodavi22@hotmail.com / Twitter: @rdavimiranda
Indicadores (pesquisa focus) |
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17/02/14 |
% |
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SELIC |
11,25 |
IPCA |
5,93 |
CÂMBIO |
2,48 |
IGP-M |
5,98 |
PIB |
1,79 |
PRODUÇÃO INDUSTRIAL |
1,93 |
RELAÇÃO DÍVIDA/PIB |
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