O economista do Banco Itaú, Caio Megale, faz agora sua palestra no Motores do Desenvolvimento. Alguns números que ele deu, bastante interessantes:
- Consumo, a infraestrutura e a Geração de Emprego devem ser os setores que terão os maiores impactos diretos proporcionados pela Copa.
- Estima-se que o PIB brasileiro deve ter um incremento de 1,5%, resultando na geração de mais de 250 mil empregos e no aumento do poder de compra do brasileiro.
- As 12 cidades-sede do torneio devem receber R$ 142 bilhões em investimentos para a preparação do maior torneio mundial de futebol. Somente em infraestrutura devem ser investidos R$ 37 bilhões, na construção de estádios R$ 7,2 bilhões, no setor de telecom R$ 4,2 bilhões e no de segurança R$ 4,1 bilhões. Já o consumo deve receber incremento de R$ 10bilhões até 2014.
- Segundo o economista chefe do Itaú (pai desta palestra que está sendo ministrada), Ian Goldfajn, as exportações aumentam 30% nos países que já sediaram a Copa. No Brasil, apenas 15% do PIB vêm das exportações, ou seja, isso deve ser elevado.
- Ainda de acordo com Ian, dificilmente se encontra um setor que não será beneficiado com esta Copa. "O Brasil é a bola da vez no que diz respeito a eventos de grande porte e os pequenos e médios empresários devem ficar atentos", diz ele.
- Um estudo do Itaú Empresas, mostra que até 2014 haverá incremento de cerca de três milhões de turistas, sendo dois milhões de estrangeiros e um milhão de brasileiros, no país. Essa população extra incrementará toda a economia.
- O volume financeiro movimentado por esses turistas deve gerar receitas adicionais de aproximadamente R$ 5 bilhões para as empresas brasileiras, beneficiando especialmente os setores de hotelaria, transporte, comunicações, cultura, lazer e comércio varejista.
- Boa parte do impacto econômico da Copa do Mundo da FIFA 2014 virá de grandes obras de infraestrutura. Mas os efeitos multiplicadores deste crescimento inicial, bem como os efeitos da melhor infraestrutura pós-evento espalhará os benefícios para as pequenas e médias empresas.
- Em paralelo, haverá um forte avanço no consumo da classe média. Em levantamento realizado pelo Itaú, até 2014 a classe média deve crescer 23%, passando de 114 milhões para 140 milhões de pessoas, fator que também proporcionará aumento de demanda para as pequenas e médias empresas.