Caveirão (uma referência ao veículo do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio que provoca pânico quando entra
nas favelas cariocas).
Esse é o apelido nada carinhoso dado a engenheira química Maria das Graças Silva Foster, de 55 anos, diretora da área de gás e energia da Petrobras.
O apelido faz referência a impaciência e o rigor com que cobra resultados dos seus subordinados. Casada, mãe de dois filhos e avó de uma neta, Graça Foster chega à sede da Petrobras todos os dias às 7 horas da manhã e permanece, no mínimo, até as 21 horas.
Freqüentemente leva papéis para ler em casa e costuma ocupar os sábados para visitar obras de dutos e de conversão de usinas. Uma das únicas coisas capazes de levá-la às lágrimas é o próprio trabalho.
É de autoria dela a frase: Eu morro pela Petrobras. Graça será indicada para presidência da Petrobras. Ela substituirá José Sérgio Gabrielli. Oficialmente, o nome de Graça Foster será indicado no próximo dia 9 ao Conselho de Administração da estatal.