Os últimos dados obtidos junto a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) indicam que a produção mundial de alho, em 2007, foi de 15.686 mil toneladas, representando crescimento de 42,6% se comparado com o ano de 2000 que foi de 11.001 mil toneladas, significando aumento de 6,1% ao ano.
Os cinco principais países produtores e seus respectivos percentuais de participação na produção mundial de alho são os seguintes: 1º China (77,1%); 2º Índia (4,1%); 3º Coréia (2,1%); 4º Rússia (1,6%) e; 5º EUA (1,4%).
A produção brasileira de alho passou de 84.000 toneladas em 2000, para 99.000 toneladas em 2007, obtendo 17,9% de crescimento. Mesmo assim, a produção nacional atende apenas 30% do consumo interno. Os 70% restantes são abastecidos pelo produto da China e da Argentina. Os principais estados brasileiros produtores são: Goiás, Minas Gerais, Santa Catariana, Rio Grande do Sul e Paraná.Os produtores brasileiros até que investem em tecnologia com o objetivo de aumentar a escala de produção e ofertar um produto de qualidade. Entretanto, esbarra com a concorrência do alho chinês que consegue produzir com menor custo e ofertar o produto mais barato.
Os preços do alho no mercado interno estão em baixa. Isso, por causa do aumento da oferta do produto brasileiro (colheita da safra) e, sobretudo, das importações do produto chinês e argentino. A concorrência com o alho estrangeiro é o principal obstáculo enfrentado pelo produtor brasileiro.
O Estado da Bahia é o maior produtor de alho do Nordeste e o sexto do País. Pelos últimos dados disponíveis pelo IBGE pode-se estimar que a produção baiana ultrapasse 12.000 toneladas/ano, com área destinada à lavoura em torno de 1.500 hectares. A atual produção de alho da Bahia não é suficiente para atender a demanda de consumo do Estado.