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Importância do feijão para o Brasil

23/10/2011 18h50

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de feijão, atrás somente da Índia. O feijão é um produto com alta importância econômica e social no País. O produto exerce grande valor sob o ponto de vista alimentar, como alternativa econômica de exploração agrícola em pequenas propriedades e como atividade de ocupação de mão-de-obra menos qualificada nas diversas regiões rurais brasileiras.

A cultura do feijão é bastante suscetível às condições climáticas. Por isso, ocorrem alterações na participação dos Estados como maior ou menor produtor nas diferentes safras existentes durante o ano. No ranking dos maiores produtores nacionais de feijão aparecem os Estados do Paraná e Minas Gerais. Estes vêm registrando a cada ano maiores taxas de crescimento da produção em relação aos outros importantes estados produtores.

Oficialmente, no Brasil existem três safras: a 1ª safra (das águas) o plantio vai de agosto a janeiro e a colheita de novembro a abril; a 2ª safra (das secas) o período de plantio vai de janeiro a maio e colheita de abril a agosto e a 3ª safra (inverno sequeiro/irrigado) planta-se a partir de maio, se estendendo até julho. A colheita desta última safra vai de agosto a outubro.

A participação percentual das três safras na produção brasileira de feijão indica que a primeira safra responde por 33%. A 2ª safra por 48% e a 3ª safra é responsável por 19%.

Tudo indica que haverá redução da safra brasileira de feijão no biênio 2011/2012. O último levantamento de intenção de plantio (Conab, outubro/2011) sinaliza que a redução poderá atingir até 8% já na primeira safra em relação à mesma safra do ano anterior.

Os produtores estão optando pela substituição do plantio de feijão por milho e soja. Isso, por causa da instabilidade de preços ofertados pelo mercado de feijão e das boas perspectivas de mercado para as culturas da soja e do milho.

A safra 2012 de feijão sequeiro do Estado do Rio Grande do Norte começa a ser plantada a partir de janeiro e a colheita entre abril e junho. A nossa produção não atende a totalidade do consumo dos norte-rio-grandenses. Além disso, a maior parte do produto consumido no Estado é da variedade anão-cores, enquanto que o feijão produzido no RN é basicamente do tipo macaçar (caupi).

 


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