Os cereais mais consumidos no mundo são: arroz, milho e trigo.
Os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - (USDA) indicam que a atual produção mundial de arroz beneficiado é de 451,2 milhões de toneladas. Ainda de acordo com a mesma fonte, os seis principais países produtores de arroz beneficiado (em milhões de toneladas - safra 2010/2011) são:
País Quantidade
China 137,0
Índia 95,7
Indonésia 37,1
Bangladesh 32,9
Vietnã 25,8
Tailândia 20,7
Os demais países, inclusive o Brasil, produziram, na safra 2010/2011, 102,0 milhões de toneladas.
Há anos que a China vem se destacando como o maior consumidor mundial de arroz.
Na América do Sul, o Brasil aparece como o maior produtor de arroz em casca (13.613,1 mil toneladas), seguido de longe pela Argentina (1.720,0 mil de toneladas) e Uruguai com 1.650,0 mil de toneladas.
O Brasil é ainda, o maior consumidor de arroz das Américas (7,8 milhões de toneladas/ano). Segundo estudos da Embrapa (2006) o consumo per capita está em torno de 58 kg/ano. Isso coloca o arroz como o principal cereal de consumo humano no País.
O Estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor brasileiro de arroz (8.904,2 mil toneladas). Em seguida vem o Estado de Santa Catarina (996,4 mil toneladas).
Na região Nordeste o maior estado produtor é o Maranhão com produção de 734,6 mil toneladas. O Piauí e o Ceara ocupam o segundo e o terceiro lugar, respectivamente.
A produção de arroz do Rio Grande do Norte não é suficiente para atender a demanda de consumo dos norte-rio-grandenses. O setor estima que o consumo anual supere 100 mil toneladas/ano. Enquanto que a produção interna não ultrapassa 4,0 mil toneladas/anos.
Mais de 80% do arroz produzido no Rio Grande do Norte são da variedade vermelho, sendo que grande parte da produção é escoada (via comercialização) para os estados vizinhos. A outra parte é consumida na própria região produtora.
A microrregião do Vale do Apodi é a maior produtora de arroz do Estado do Rio Grande do Norte. É responsável por mais de 90% do total do arroz produzido no Estado. O Vale tem potencial para quadruplicar a produção desse cereal e de inúmeros outros produtos alimentícios!