Mercados Internacionais
Em mais um dia, os índices futuros norteamericanos e europeus operando em queda, após um rali de alta ontem impulsionados pela divulgação do índice de atividade industrial dos EUA, que vieram bem acima do esperado. Os investidores estrangeiros ainda permanecem na defensiva de uma evolução desacelerada da economia dos EUA. Ontem, a nota de rating do país foi de novo rebaixada por mais duas instituições, o banco francês Société Générale SA e o americano Goldman Sachs.
Nesta sexta-feira os mercados estão na expectativa de divulgação do Payroll (desemprego) americano, um dos dados mais importantes da economia norteamericana, que serão divulgados hoje, antes do início do nosso pregão. Com esse cenário de apreensão, os futuros norteamericanos (S&P) operavam em queda de 0,8% há pouco tempo, e o composto europeu operava em queda de 1,9%. Commodities também operam em queda nesta sexta-feira.
Na Espanha foram divulgados dados de desembprego piores do que o esperado, com um aumento no índice de desemprego de 1,25%. Ficando mais do que o dobro da taxa de desemprego da zona do euro.
Na Ásia o composto não sustentou o sétimo dia com alta, depois de seis dias de alta, o composto encerrou o pregão em queda de 1,02%, com investidores realizando lucros e a taxa de desemprego ficando estável frente a julho.
Mercado Nacional
No Brasil, após uma decisão inesperada do COPOM em reduzir-se a taxa básica de juros (SELIC), o mercado reagiu com alta expressiva, impulsionada pelo apetitte ao risco dos investidores. Normalmente aumento da taxa SELIC é prejudicial à bolsa, no dia de ontem ocorreu o contrário.
Nesta sexta-feira, os mercados devem voltar a “colar” no mercado nortemaricano, que espera os dados do Payroll.
No médio prazo, setores como Bancos, Construção Civil e Consumo devem continuar performando bem, com a baixa da SELIC, que é positivo para os setores.
Adm. Roberto Davi Miranda
Agente de Investimentos autorizado CVM.
e-mail: robertodavi22@hotmail.com / Twitter: @rdavimiranda