Lá se vão 14 anos desde que o Rio Grande do Norte começou a sonhar com um novo e muito maior aeroporto em suas terras. Apesar dos muitos argumentos favoáveis, talvez pela lentidão de todo o processo, ao longo destes anos, foram poucos os que efetivamente acreditaram nesta possibilidade (eu mesmo, fui incrédulo por muito tempo). Mas, com o passo dado hoje, tenho certeza de que o time dos que não acreditavam na obra virou pó.
O grupo que arrematou a concessão não está para brincadeiras. É sólido, forte e tem larga experiência na área de grandes projetos de infraestrutura. Pioneiro em aeroportos privatizados, assumiu o risco de passar por todos os possíveis revezes inerentes ao desconhecido para poder ser brindado com a exclusiva experiência que vai adquirir no projeto e, claro, com os lucros que vislumbra.
O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante vai, sim, contribuir decisivamente para que o estado tenha um grande impulso em seu desenvolvimento. Da forma como está desenhado - e, só assim, viabilizado economicamente - o superaeroporto será muito mais que um simples terminal de embarque e desembarque de passageiros e cargas.
Estão previstos shopping, centrais de distribuição e muitas empresas que lá irão ofertar produtos e serviços. Por sua localização extratégica, o superaeroporto tende a concentrar no Rio Grande do Norte operações de grandes empresas áereas, de logística e de prestação de serviços para este segmento.
Com tudo isso, virão empregos. Muitos deles. Um número que sequer é possível mensurar agora.
Que estado não quer isso, não precisa disso? Hoje é realmente um dia histórico. Anotem em suas agendas. O dia 22 de agosto de 2011 vai ficar pra sempre marcado como aquele em que o estado deu seu primeiro grande e efetivo passo rumo ao crescimento forte e sustentável.
Parabéns RN
