O comércio on-line cresceu 24% no Brasil de janeiro a junho. No total, o chamado e-commerce faturou R$ 8,4 bilhões no período, um recorde histórico. Os dados são da consultoria e-bit e form divulgados há pouco.
Até o fim do ano, a expectativa é que o volume destas vendas cheque a nada menos que R$ 18,7 bilhões, o que representaria crescimento de 18% sobre R$ 14,8 bilhões de 2010.O crescimento percentual, porém, é menor do que os 26% atingidos no ano passado. De acordo com Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit, a baixa tem conexão com o perfil de vendas de 2010, quando a venda de televisores, que tem maior valor, foi impulsionada pela Copa do Mundo.
Os eletroeletrônicos foram a categoria mais vendida, com 13% do volume total de pedidos. Na segunda posição, vieram os produtos de informática, respondendo por 12% das vendas, seguidos por itens de saúde, beleza e medicamentos.
Já a categoria livros, assinaturas de revistas e jornais, que lideraram o ranking em edições anteriores, ficaram em 4º lugar.
Segundo a pesquisa, 61% dos novos entrantes no comércio on-line tinham renda de até R$ 3.000.